27 de mai. de 2018

Jogos no Steam para Retrogamers #14

Inverno chegando... aproveite para usar o frio como desculpa para não sair de casa e jogar alguma coisa no computador- basicamente a mesma coisa que você faz no verão, mas usando o calor como desculpa. Nós do OSD separamos três jogos de estilos bem diferentes para você jogar enrolado em um daqueles edredons de microfibra de preço tão acessível.

SUGESTÃO #1

Se você está com saudades de jogar: Versailles 1685 (PC); Versailles II: Testament of the King (PC); Atlantis: The Lost Tales (PC)

Tente: The Sea will claim Everything




Sinopse: Um jogo point-and-click em primeira pessoa onde você é convocado por um tecno-druida (uau!) de um mundo paralelo para ajudá-lo a conseguir algumas respostas e sair de uma situação espinhosa. Os gráficos são desenhados a mão e parecem saídos de algum livro infantil, dando ao mundo das Fortunate Islands (Ilhas Afortunadas, em tradução livre) um ar bastante onírico, mas a história por trás de tudo é até bem sombria, lidando com temas bem adultos como crise econômica e manipulação política. Um jogo cheio de detalhes, com uma história caprichada e cheia de nuances, para se jogar devagar, prestando atenção em tudo.

SUGESTÃO #2

Se você está com saudade de jogar: Metroid (NES); Decap Attack (Mega Drive)

Tente:  Nakawak: Expanded Color Edition


Sinopse: Já pensou como "Metroid" seria se tivesse sido criado por uma equipe de desenvolvedores góticos? Não... é claro que não... mas se ficou curioso com a ideia, dê uma olhada em "Nakawak", um jogo onde você controla um bizarro esqueleto que mora nos subterrâneos sob uma gigantesca metrópolis e que acaba desenvolvendo consciência própria. Nakawak agora tenta chegar à superfície e encontrar um lugar para si fora do subterrâneo. Ah... ele consegue virar um cachorro todo feito de ossos também. Legal, não?

SUGESTÃO #3


Se você está com saudades de: Aleste/  Power Stryke (Master System); Super Dimension Fortress Macross (NES); Astro Flash/ Transbot/ Nuclear Creature (Mater System)

Tente: Armed Seven


Sinopse: A sequência de "Supercharged Robot VULKAISER". Se o primeiro jogo prestava homenagem aos seriados japoneses dos anos 70, a sequência parece-se com os animes e OVAs de ficção científica dos anos 80. O ano é 1982, doze anos após a derrota do exército invasor extraterrestre Gogoh. A tecnologia alienígena serve de base para um salto absurdo na ciência e engenharia terrestres, com novos caças e robôs. Tudo muito legal, tudo muito bonito, até uma nova ameaça a paz mundial surgir, mas dessa vez vinda da própria Terra, a organização terrorista Neo Loran Order. A ameaça deve ser neutralizada a todo custo e essa é a missão do jogador.

É isso, pessoal. Lembrem-se... o inverno está chegando e até a próxima. Bom jogo a todos.

26 de mai. de 2018

Divagações Oldschool- o mapa de "Alex Kidd in Miracle World"



Sempre achei muito legal como o mapa do jogo se encaixa certinho na jornada do Alex Kidd e na sucessão das fases. Segundo o manual Alex estava a alguns anos treinando artes marciais no Mount Eternal/ Monte Eterno quando um desconhecido moribundo lhe entrega um mapa e um medalhão. Alex decide então ir visitar seu pai espiritual, o homem santo Nurari em sua ilha e conseguir algumas respostas.



O jogo inicia aí... No início da 1o fase Alex está no alto do Mount Eternal e a descida toma boa parte desse estágio. Ao chegar ao sopé do monte, Alex mergulha em um rio. Preste atenção na figura 1 no mapa... é o Mount Eternal, e olhe em seu canto esquerdo. Um rio! É exatamente ali que Alex desceu.
Alex segue o curso do rio até sair na margem perto de uma loja. A partir daí ele deve seguir um descampado (a pé ou de moto, dependendo da escolha e das finanças do jogador) até a margem do Lake Fathom/  Lago profundo, onde tem que encarar um dos tenentes do Janken, the Great (Janken, O Grande). Vencido o desafio, Alex deve nadar até chegar a ilha onde Nurari mora, sendo essa a fase ( a fase da água com os polvos pousados sobre vasos no leito do lago). Alex chega as margens da ilha e sobe para terra firme, sendo o número 3 do mapa.
Após encontrar o homem santo Nurari, Alex, já sabedor da verdade sobre seu passado, recebe um peticopter/ peticóptero de Nurari para consegue cruzar a outra porção do lago. É a fase do helicopterozinho, que pode acabar virando mais uma "fase de água" se o jogador chocar a hélice contra uma pedra. Nadando ou voando Alex chega a outra margem do lago, uma vila (o número 4 do mapa).
Na vila de Namui, Alex salva o lugar de uma ameaça e recebe as boas vindas e mais um punhado de informação do ancião da vila e parte. 
Se você olha no mapa verá que a vila de Namui fica a sombra de uma cordilheira de altas montanhas. Seja devido ao tempo que levaria para transpô-las, seja porque isso é simplesmente impossível, Alex precisachegar ao outro lado atravessando um túnel no Mount Kave/ Monte Kave (o número 5 do mapa) que o leva até Blackwoods/ Bosque Negro (o número 7), e depois as arenosas terras baixas de Bingoo/ Bingoo Lowland, e por aí vai...
Tudo se ligando de forma perfeita, bem diferente da bagunça que é o mapa de "Golden Axe", por exemplo- não entendam mal... adoro "Golden Axe" mas o mapa que mostra o avanço dos heróis é bem esquisito mesmo. O cuidado da equipe de desenvolvedores e artistas com os detalhes no jogo foi louvável e é uma das muitas coisas que torna "Alex Kidd in Miracle World" um dos meus jogos favoritos do Master System.


24 de mai. de 2018

Serviço de utilidade pública OSD: O mapa de "Lord of the Sword"



"Lord of the Sword" é um jogo de Master System que gosto bastante e que, na minha opinião, nunca recebeu a atenção e reconhecimento devidos. Está nos planos em breve termos um review de "Lord of the Sword" aqui no blog, mas por enquanto vamos apenas dar uma forcinha para quem já quiser ir jogando o título enquanto o review não sai.
O jogo é daqueles que engana à primeira vista... para um jogador casual que tenta jogar "Lord of the Sword" desavisado, o jogo pode parecer muito simples, daqueles que se limita em seguir em frente e matar tudo que encontra pelo caminho. Depois de um tempo, ao perceber que estava rodando em círculos e não chegando a lugar nenhum, boa parte dos jogadores abandonava o jogo dizendo que era "mal feito", "tosco" ou "confuso".
"Lord of the Sword" não é nada disso. Quer dizer... confuso talvez seja um pouco, mas na verdade isso se deve a falta de preparação da maior parte dos jogadores- e isso tem como ser contornado.
Para começo de conversa, "Lord of the Sword" não é um jogo de "massa" (tipo os jogos do Mario ou do Sonic), se encaixando mais como jogo de "nicho", ou seja, para um grupo específico de jogadores. Se você não gosta de ler o manual do jogo antes de jogar, realmente esse jogo não é para você... "Lord of the Sword" é um daqueles jogos que você precisa não só ler o manual quanto deixá-lo por perto, porque tem coisas no manual necessárias de serem consultados para conseguir progredir E QUE NÃO TEM DISPONÍVEIS NO JOGO EM SI. 
"Mas como assim? Que absurdo! Que tosco! Que ridículo!"... calma... lembre-se... esse é um jogo de 1988! Nos anos 80 era comum os jogos de computador ou videogame terem material de apoio (manuais, mapas, livros de dicas, etc) para complementar as informações que o jogador precisava ou para fornecer referências a respeito do que precisava ser feito no jogo em si, exibido na tela da TV ou monitor. Isso se liga em especial as limitações técnicas da época, como armazenamento de memória, e não é um "defeito" de um jogo específico.
"Lord of the Sword" faz parte dessa categoria e, acredite, nem é dos piores... tente jogar o jogo de computador "Wasteland", também de 1988, para você ver o quanto os materiais de apoio são enormes e necessários!
E que é mais necessário se consultar no manual de"Lord of the Sword"? O mapa do mundo. Existe o mapa no próprio jogo, mas as localidades não tem nome na tela. "Lord of the Sword" é um daqueles títulos que você precisa fazer algumas coisas na ordem certa para conseguir fazer outras e/ou para acessar alguns lugares. Fora isso timing é essencial... as coisas devem ser feitas no momento certo. Só com o mapa que aparece na tela é difícil se localizar e de navegar, podendo o jogador se perder, não conseguir fazer o que precisa e acabar na maldição do "círculo eterno", rodando e rodando pelo mundo, passando sempre pelas mesmas localidades.
Se você jogou Master System no Brasil do final dos anos 80 e início dos 90, é quase certo que pegava jogos na locadora mais perto da sua casa... e isso no caso de "Lord of the Sword" podia ser um problema, pois quase nenhuma disponibilizava os manuais junto com os jogos alugados. O jogo também é um dos incluídos nas últimas versões do Master comercializados pela Tectoy, como o Master System Evolution. A versão atualmente disponível no site da empresa vem com 132 jogos na memória e "Master of the Sword" é um deles, mas... nada de manual para o jogador! Aí complica...
Se você tem uma dessas versões mais recentes do Master, ou se comprou o jogo loose (ou seja, só o cartucho, sem caixa ou manual), ou se tem o jogo mas perdeu o manual décadas atrás quando levou o videogame na casa da sua tia e o priminho de 2 anos rasgou inteiro e ainda comeu uns pedaços, disponibilizamos abaixo uma imagem do mapa assim como encontrado nos manuais. Salve, imprime e conquiste a sua coroa, campeão.


Mais um aviso sobre a locomoção nesse jogo! Entre duas localidade (por exemplo, entre as vilas de Harfoot e Amon") existe um "meio-de-caminho"... como assim? é como se tivesse um ponto de parada entre as duas localidades. Se Harfoot é A e Amon é B, você não faz o caminho como A-B e sim A-x-B, e em geral esses "pontos-de-meio-de-caminho" NÃO tem nome nem no mapa do manual. Parece esquisito ou de difícil compreensão lendo aqui, mas ao se jogar se entende isso melhor.
E pode parecer bobagem mas ter algo (um botão, dado miniatura para se jogar RPG, ou seja lá o que for) para marcar no mapa onde você está e para onde você vai me ajudou bastante na orientação, então acho uma última dica válida.

No review do jogo daremos mais detalhes sobre o objetivos, cenário e talvez um mapa com anotações nossas, detalhando-o mais. Fiquem no aguardo!


21 de mai. de 2018

10 jogos mais bizarros e tétricos do Master System

Já que o post anterior agradou tanto, vamos continuar na mesma onda e trazer agora uma lista com jogos do outro videogame de 8 bits que conquistou os corações dos brasileiros: o Master System.
Então... para começo de conversa a biblioteca de títulos do Master é muito menor que a do NES e em geral os jogos do Master seguiam um padrão mais clássico, com muito menos experimentalismo e surrealidade. Enquanto no NES tivemos jogos inteiramente absurdos (no bom sentido) como "Zombie Nation" e "Princess Tomato in the Salad Kingdom", em geral o que encontramos no Master são jogos mais "padrão" com um ou outro detalhe mais surreal ou estranho- Obviamente isso tem suas exceções...

P.S: Assim como no NES não incluímos jogos não licenciados, como aqueles produzidos na Córeia do Sul na primeira metade dos anos 90. Também não incluímos alguns jogos que poderiam estar na lista, como "Eccho the Dolphin: The Tides of Time" mas que são prioritariamente títulos do Mega Drive que receberam um port para o Master System.

10- Basketball Nightmare



Na véspera de um jogo de basquete importante, um rapaz tem um pesadelo onde ele (e uma equipe composta inteiramente por cópias suas... perturbador...) deve enfrentar meia dúzia de times formados por monstros ou criaturas folclóricas, como lobisomens ou kappas, em quadras de basquete localizadas em locais de escolha um tanto quanto questionável como no meio de uma floresta ou em um cemitério.

Lobisomens com a bola agora. Será eles que torcem para o Minnesota Timberwolves?

9- Aztec Adventure



Um divertido jogo de aventura onde você transforma inimigos em aliados subornando-os com dinheiro. Trazer alguém para seu lado convencendo-os de suas boas intenções e da justiça de sua causa? Não... com muito dinheiro. Sacos de dinheiro, arremessados sem nenhum pudor ou discrição. E aí veja seu antigo-inimigo-transformado-em-aliado começar a matar aqueles que até momentos atrás lutavam ao lado dele. Não existe lealdade aqui...
Uma forma bem lúdica de ensinar as crianças como o mundo funciona...

8- Alex Kidd in High Tech World



Para conseguir ir no novo fliperama da cidade, Alex deve juntar os pedaços de um mapa espalhados por tudo que é canto, fugir de casa em uma asa delta e enfrentar de um monte de ninjas que aparentemente não tem coisa melhor para fazer. E isso tudo antes das 5 da tarde porque o fliperama fecha. 
Olha... Na boa... eu já joguei muito fliperama depois da escola, mas aí já é demais... vai ter vontade de jogar assim no raio que os parta!

7- Cloud Master



O que mais tinha nos anos 80 e 90 eram shmups. "Cloud Master", se não é  o melhor ou o mais conhecido, pelo menos tem criatividade acima da média. Em qual outro shooter você tem que enfrentar tigelas de lámen e cabeças de porco voadoras? E ainda por cima boa parte do jogo se passa em cenários um tanto soturnos, quase monocromáticos e coberto por nuvens. 
Você realmente não sabe o que é viver até quase ser morto por um miojão em um dia nublado a 2000 pés de altura.

6- Quartet/ Double Target



A primeira vista não tem nada demais em "Quartet"/ "Double Target"... uma mistura de jogo plataforma e shooter em um cenário de ficção científica onde se atira em alienígenas e voa com jetpacks. Qualquer jogador veterano já viu coisa bem mais exótica que isso. Aí você lê o manual e aprende que um dos objetivos principais dos heróis do jogo é recuperar o caixão com o corpo da grande Rainha Cynthia, roubado pelos invasores como trófeu. Além de derrotar os seres de outro planeta e salvar sua terra de uma invasão (não necessariamente nessa ordem), a dupla não pode esquecer de achar o caixão de uma rainha morta há décadas e retorná-lo para sua tumba sagrada. 
O detalhe é que o nome do jogo em japonês, "Double Target: Cynthia no Nemuri", coloca em destaque o nome de Cynthia, a imperatriz morta, pondo em evidência o resgate de seus restos mortais... olha... já resgatei muita coisa em videogame... já resgatei espadas mágicas... já resgatei chaves... já resgatei cartões de entrada... peças de nave espacial... gemas encantadas... cristais místicos... crianças presas dentro de malas de carro (MICHAEL!)... mas caixão é a primeira vez... 

"Alguém viu um caixão por aí?"

5- Laser Ghost


A jovem Catherine foi aprisionada em uma mansão assombrada e teve sua alma roubada por fantasmas e duendes, Sim... sim... teve a alma roubada. A única forma de ajudá-la é atirar em tudo que aparecer enquanto ela corre feito barata tonta um aposento após o outro.

Mas que droga, hein, Catherine?
4-The Cyber Shinobi



Um ninja com uma metralhadora embutida sobre um braço cibernético deve salvar o mundo de um grupo maligno que está roubando toneladas de plutônio para iniciar uma guerra nuclear e destruir tudo, aparentemente desavisados de que eles também acabariam indo para a terra dos pés juntos desse jeito... ou será que o tal grupo maligno teria um planeta sobrando na manga? 
De qualquer forma , os caras estão falando sério... eles tem até uma escavadeira e estão dispostos a usá-la contra qualquer um que tente impedi-los! Só mesmo uma mistura de ninja e ciborgue para salvar o dia em um caso assim.

3- Psychic World


As irmãs Lucia e Cecile trabalhavam como assistentes do doutor Knavik quando os monstros nos quais o doutor realizava experimentos escapam e raptam Cecile. Realizar experimentos em seres com consciência suficiente para pensar em sequestrar alguém não parece colaborar muito para dar credibilidade ao trabalho do doutor como ético, ainda mais levando em consideração que a própria abertura do jogo diz que o laboratório fica no meio do nada, o que reforça a ideia de que as pesquisas do doutor estavam um pouco fora dos padrões e normas internacionais... acredite... há algo de muito errado com esse doutor Knavik...
E ainda por cima prepare-se para enfrentar um cérebro gigante com poderes psíquicos ligado a uma máquina. 

2- Ghost House


Seu avô informa que você herdou as jóias da família... uma fortuna em diamantes, opalas, safiras, rubis e tudo mais! Agora só precisa ir buscar... na mansão de um vampiro onde estão perdidas há muitos anos. E não é um vampirinho qualquer... é o próprio Conde Drácula em pessoa! Basicamente seu avô te mandou para morte certa sem pensar duas vezes.
O jogo ganhou no Brasil uma versão mais simpática, onde o jovem herdeiro foi substituído pelo Chapolin Colorado, "Chapolin vs Drácula: Um duelo Assustador". A missão de um (suposto) herói é derrotar monstros, no fim das contas...

1- Global Defense


Um shmup protagonizado por um... satélite... sim, um satélite... 
O lance é que a Terra está sendo atacada por bombas e mísseis que parecem saídos de um filme B vindos de bases alienígenas espalhadas pela galáxia, e um único satélite vai protege-la. Sim... eu sei que fica subentendido que o jogador é o agente de defesa que opera o satélite mas quem aparece na tela é o satélite, o que na prática o torna o herói do jogo. "Global Defense" não é realmente ruim mas possivelmente possui o protagonista mais... singular... que já vi.

Por hoje encerramos... e assim como falamos dos jogos do NES, não estamos dizendo que os jogos aqui são ruins. Apenas contém uma certa dose de extravagância de poucos bits. Tem um na lista que inclusive é um dos meus favoritos do console, e acho que todos valem uma jogada nem que seja apenas por curiosidade. 

17 de mai. de 2018

10 jogos mais bizarros e tétricos do NES

O NES teve uma quantidade de títulos bastante considerável em sua biblioteca. Se somarmos isso ao fato de ser um console dos anos 80/90, não é de se admirar que alguns dos jogos do console sejam, ou no mínimo tenha alguns elementos, um tanto insólitos. Nós o OSD separamos dez desses jogos para aqueles jogadores que acham que uma certa dose de esquisitice é um atrativo a mais em um bom jogo oldschool. Poucos bits não significam pouca criatividade (ou seja lá o que for que essa gente tinha na cabeça) afinal!

P.S: Não incluímos na lista jogos não licenciados ordinários e malfeitos como os do cartucho "Action 52" ou aqueles lançados pela infame Color Dreams. Ter um quê de insólito é uma coisa, ser tosco é outra. Também não incluímos "Taboo: The Sixth Sense" por não o considerarmos especificamente um jogo, e sim um programa de adivinhação com cartas de tarô que vinha em cartucho.

10- Kabuki Quantum Fighter


O sistema do principal computador de defesa da Terra foi invadido por um vírus misterioso? Simples... transforme sua mente em um sistema de código binário e transfira-a para dentro do computador, onde você tomará a forma de um ator de teatro kabuki e enfrentará as defesas do vírus em um cenário que parece saído de um OVA de anime de ficção científica dos anos 80 usando seu cabelo como arma. Simples, como dito antes.
E o porque um ator de kabuki? Inicialmente pensei que teria sido por não ter nenhum ninja disponível no momento, mas o jogo explica que foi porque um dos ancestrais do protagonista havia sido um ator de teatro kabuki e quando sua mente foi transferida para o computador, a inteligência artificial reconheceu nele seu ancestral e deu essa forma ao corpo virtual do herói. Como? Transfira sua mente para um computador e ganhe sua árvore genealógica de brinde? Inteligências humanas codificadas em binário vem com o DNA totalmente mapeado incluso? Ou seria o computador de defesa um grande fã da ancestral arte do teatro kabuki? São tantas possibilidades...

9- Princess Tomato in the Salad Kingdom


Um adventure estilo point-and-click onde você encarna Sir Cucumber, o valente pepino cavaleiro, que deve salvar a Princesa Tomato (tomate) do maléfico ministro Pumpkin (abóbora). Como fazer isso? Resolvendo puzzles e jogando pedra-papel-e-tesoura, obviamente.  

A capa lançada no ocidente. A original japonesa não é lá muito melhor...
Apesar de ter se tornado um cult, a bizarrice de "Princess Tomato in the Salad Kingdom" já começa na versão da capa do jogo lançado no ocidente, uma das mais estranhas (talvez A mais estranha) do NES, e a coisa só vai de mal a pior... os personagens do jogo  são legumes e frutas antropomórficos que parecem saídos de algum daqueles desenhos animados que ninguém assistia da antiga TVE e o jogo, apesar da aparência fofa e cartunesca dos personagens, está recheado com o maís típico humor bizarro japonês, como por exemplo Sir Cucumber podendo ser chamado de pervertido em um determinado momento do jogo.
Um pepino pervertido? Cara... É melhor não dizer mais nada e parar por aí...

Sir Cucumber... seu safadinho!
8- Might Bomb Jack


Você é um incrível super- herói sem nenhuma habilidade digna de nota além de pular tão alto a ponto da cabeça bater no teto e se vestir com uma fantasia que parece uma mistura de Batman e Ultraman comprada em liquidação cujo grande objetivo na vida parece ser catar tesouros e itens bizarros, como balões e bombas, no interior de uma pirâmide enquanto é perseguido por papagaios e múmias. As bombas não explodem e não servem como arma, devendo apenas ser coletadas. Por que bombas e não moedas ou outra coisa qualquer, então? Porque sim.

7- Casino Kid




Um garotinho perambulando livremente por um cassino lotado de mulheres fantasiadas de coelhinha, jogando pôquer e blackjack contra adultos com uma quantidade de dinheiro que sabe-se lá como um moleque daquela idade conseguiu sem que ninguém no lugar se incomode por ele ser menor de idade.
Se esse não pode ser considerado um lúdico jogo família ideal para todas as idades eu não sei qual outro poderia ser.

6- Rampage



Na época o que mais chamou atenção no jogo foi jogar não com o herói que combate monstros destruidores e sim com o próprio monstro destruidor e botar prédios abaixo enquanto aniquila as forças armadas e tudo mais que um monstro de respeito faria. A coisa fica um pouco mais esquisita quando, já depois de ter devorado meia dúzia de cidadãos em pânico, o monstro leva bala o suficiente para voltar à sua forma original: um humano pelado correndo desembestadamente de um lado para o outro. Canibalismo!
P.S: Eu acho a versão do Master System melhor que a do NES...

5- Circus Caper




Com apenas um ingresso disponível, um irmão cede a entrada para o circo para sua irmãzinha. O show acaba, todo mundo saí e vai embora. Menos ela. E ainda por cima um mágico que parece a versão psicótica do Mandrake aparece do nada apenas para dizer que é melhor você desistir de ver sua irmã de novo.

"Olá, jovem. Quer um ingresso?"
Agora Tim deve se aventurar na nada alegre paisagem de um circo fechado e escuro  e enfrentar todo tipo de bizarrice se quiser ver a pequena Judy de volta.  Se você tem medo de palhaços ou simplesmente acha circo um troço assustador em qualquer circunstância, esse jogo foi pensado especialmente para você! Divirta-se!
PS: "Circus Caper" é uma versão, com história e gráficos alterados, de um jogo lançado apenas no Japão chamado "Moeru! Oniisan", baseado no mangá e anime do mesmo nome. Basicamente a mesma coisa que fizeram com "Super Mario Bros 2/ USA" e "Yo! Noid".

"Sua irmã pertence ao circo agora"

4- Mother/ Earthbound Zero/ Earthbound Beginnings



Uma história que envolve psiquismo, pais desaparecidos, bisavôs com pesquisas misteriosas de parapsicologia, viagens a outras dimensões, e tudo isso em um mundo ao mesmo tempo aprazível e surreal. O grande herói da história é um menino chamado Ninten, que após ser atacado por móveis e objetos de uso doméstico em sua casa, é encarregado por seu pai de investigar uma crise paranormal em escala mundial. O mesmo pai que havia desaparecido anos atrás junto com a mãe, retornou sozinho e nunca falou o que houve com a esposa, aliás. "Mother" possui um dos melhores roteiros já vistos em um jogo de videogame, conseguindo mesclar fantasia e comédia com elementos mais sombrios e perturbadores de forma magistral.

3- Monster Party




Voltando para casa após um jogo de baseball, o jovem Mark é abordado por um estranho ser que parece  um gárgula de catedral francesa, o qual aparentemente chegou à Terra no estilo estrela cadente. O gárgula pede ajuda a Mark para salvar seu mundo, ameaçado por um exército de monstros. Por que justo para Mark? Talvez porque Mark estivesse carregando um taco de baseball... ou talvez por ser o único na rua naquele momento... vai saber...
Mark aceita, por alguma razão de difícil compreensão, e parte com a criatura para o planeta Dark World (ah, sim... o gárgula é um alienígena também. Legal, né?) onde vai precisar sentar a tacada em inimigos bizarros e grotescos em fases que parecem saídas dos pesadelos de uma criança e cheias de detalhes macabros, como pernas que afloram do chão e ficam balançando, ossos, rostos que vomitam sangue, crânios deformados, árvores com faces macabras, cães com rostos humanos, tudo colorido de forma bem sinistra. Ainda por cima Mark ganha o poder de se transformar no gárgula que havia pedido seu auxílio, ficando bem mais poderoso, o que nos leva a perguntar se o gárgula é tão poderoso, por que ele precisa da ajuda de um adolescente com um taco de madeira?
O jogo também possui o chefe de fase mais fácil de todos os tempos, que não precisa ser derrotado por já estar morto, com direito a mosquinha voando ao redor e tudo. E é educado o suficiente para avisar isso para você.
Morto sim, mal educado nunca!

2- A Boy and his Blob: Trouble on Blobolonia




Quem jogou somente o remake recente do jogo, com gráficos lindos, mas bastante fácil e infantil, teria dificuldade em reconhecer o jogo original de 1989. Não há nada de realmente estranho na dupla de protagonistas em si... o blob é até bem simpático. Quanto ao objetivo do jogo, salvar o mundo do blob de um ditador egocêntrico... nada que já não se tenha visto parecido antes nos games... o detalhe das jujubas que dão poderes é curioso, mas não mais do que cogumelos que fazem crescer ou flores que permitem lançar bolas de fogo... o lance aqui é a ambientação...
"A Boy and his Blob" tem um dos cenários mais tétricos que já vi, e o fato de terem poucos detalhes os tornam ainda mais sinistros... Inicialmente nada demais... a cidade noturna é até bonita, apenas ficando subentendido que o garoto saiu de casa escondido, sem avisar os pais (o que até faz sentido... ele diria o que? "Vou ajudar meu amigo boneco de massa que come jujubas a salvar o planeta dele de um ditador alienígena. Volto daqui a algumas horas, se não morrer"?). Quando se chega na estação de metrô (abandonada?) é que a coisa vai ficando estranha...

Se não estiver pichada, não é uma estação de metrô dos EUA!

A estação em si já tem um ar de decrepitude e ruína que incomoda, mas ela é apenas a porta de entrada para um complexo de cavernas subterrâneas escondido sob a cidade onde o garoto e a bolha alienígena devem procurar tesouros e sacos de jóias para assim terem dinheiro suficiente para comprar as vitaminas que blob precisa para voltar a seu planeta natal acompanhado do garoto (quanto custam vitaminas nessa cidade, afinal!? Para precisar achar tesouro enterrado para conseguir comprar então deve ser bem caro), tomando cuidado com teias de aranha, abismos e coisas assim.E como o garoto sabia dessas cavernas? Perguntas demais, respostas de menos...


O planeta Blobolonia não é lá muito mais tranquilizador... entre outras localidades o garoto e a bolha devem atravessar uma sinistra plantação de algo que parece milho...
Acho que não estou muito longe da verdade quando digo que se "A Boy and his Blob" tornou-se um jogo cult, boa parte disso deve-se aos cenários e ambiente.

1- Zombie Nation




Uma cabeça de samurai gigante voadora (na versão japonesa, uma máscara de Tengu gigante) luta contra um exército interminável de mortos-vivos e monstros, incluindo uma versão encapetada da Estátua da Liberdade, comandados por um alienígena que chegou à Terra de carona em um meteorito.
Preciso dizer mais alguma coisa?

Medusa da Liberdade

Então por hoje é isso. Lembramos que não estamos dizendo que os jogos da lista são ruins- alguns ali são exatamente o contrário disso- apenas que neles tem uma coisinha ou outra que podem te deixar com os olhos um pouco mais arregalados por uns minutos. Ou por alguns anos. Vai saber...






15 de mai. de 2018

(Mais) 10 jogos oldschool gratuitos para baixar e jogar

Já que parece que a lista com dez jogos gratuitos agradou bastante gente ( ou então tem mais gente sem grana por aí do que eu pensava), resolvemos dar continuidade e deixar mais dez dicas de jogos oldschool gratuitos para nossos leitores. E, como na primeira lista, todos os jogos são disponibilizados pelos próprios desenvolvedores, então fique tranquilo e pode passar a dica aquele seu primo que já passou dos 30, não estuda, não trabalha e passa o dia vendo memes na internet.

Dica #1- Super Fighter


Onde consigo? No próprio site dos desenvolvedores, a Super Fighter Team ( http://www.superfighter.net/ )

O que é? Um jogo de luta um-contra-um, estilo "Street Fighter II", onde você escolhe entre oito personagens que tentam salvar o mundo do domínio de um chefão das drogas e seus capangas, os quais assassinaram muitos oficiais de alto escalão do governo dos EUA. O jogo possui 8 níveis de dificuldade, 11 lutadores no total e, obviamente, ataques especiais únicos para cada lutador. Me lembrou um pouco o semi-esquecido "Fighter's Story" da Data East.

Dica #2- Sango Fighter



Onde consigo? No próprio site dos desenvolvedores, a Super Fighter Team ( http://www.sangofighter.com/ )

O que é? Um jogo de luta um-contra-um passado na China antiga, durante a dinastia Han. Após unificar o norte da China, Cao Cao,  a eminência parda que virtualmente controla o imperador, se prepara para invadir o sul e unificar todo o território. O destino da dinastia Han está por um fio e o jogador deve escolher por quem lutará. O jogo possui doze lutadores para escolher em três modos de jogo diferentes.

Dica #3- Sango Fighter 2



Onde consigo? No próprio site dos desenvolvedores, a Super Fighter Team  ( http://www.sangofighter2.com/ )

O que é? Ainda com vontade de jogar um jogo de luta? Então... Sango Fighter 2... o jogo dá continuidade à luta pelo poder nos anos finais da dinastia Han na China antiga. Os personagens do primeiro jogo, como Cao Cao e Liu Bei, estão de volta, além de mais alguns novos totalizando dezesseis lutadores para encarar três modos de jogo diferentes.

Dica #4- 8 Bit Bayonetta



Onde consigo? Foi originalmente lançado no próprio site da Sega mas tem disponível na loja Steam agora.

O que é? Um joguinho casual onde uma versão 8-bits da bruxa Bayonetta deve atirar em miríades de inimigos que vem interminavelmente em sua direção. É um jogo de tiro bem simples, onde a protagonista só pode executar dois movimentos (saltar e atirar) e cujo objetivo é alcançar o maior número possível de pontos no score.

Dica #5- The Abbey of Crime Extensum



Onde consigo? No site dos próprios desenvolvedores (http://www.abadiadelcrimenextensum.com/en/the-game-2/  ) ou na loja Steam.

O que é? O remake de um jogo cult estilo adventure originalmente lançado apenas na Espanha em 1987 e inspirado na obra "O Nome da Rosa" de Umberto Eco. Em "The Abbey of Crime" o jogador controla o frade William de Occam, auxiliado por seu noviço Bernardo Gui, e deve investigar o assassinato ocorrido em uma abadia beneditina. Desvende puzzles, encontre e use itens corretamente e não se esqueça de cumprir todas as normas e regras da abadia, para não irritar o abade e evitar ser chutado porta fora. O jogo é um clássico desconhecido, com história e ambientação muito elogiados, além de bastante desafiador. Daqueles jogos para sentar e perder horas quebrando a cabeça.

Dica #6- Princess Remedy in a World of Hurt



Onde eu consigo? No próprio site do desenvolvedor ( http://ludosity.com/2014/12/princess-remedy-released/ ) ou na loja Steam.

O que é? Um RPG curtinho com uma história no mínimo curiosa: Remedy, uma recém formada na Escola de Cura Saturniana (Saturnian Healing School, no original) deve agora mostrar que está pronta para o serviço, descendo até Hurtland e curand seus vários habitantes das mais diversas (e esdrúxulas) mazelas. Os combates são bem diferentes do normal em RPGs, se dando na forma de um mini-jogo. O jogo fez tanto sucesso que recebeu uma continuação (que não é gratuita), "Princesse Remedy in a Heap of Trouble".

Dica #7- Gaurodan


Onde eu consigo? No site do desenvolvedor, Locomalito ( https://www.locomalito.com/gaurodan.php )
O que é? Um shooter onde você controla uma fera voadora ancestral, Gaurodan, em sua luta contra Guayota, a besta de fogo, e sua punição contra os humanos por suas ações (não necessariamente nessa ordem). Voe pelas Ilhas Canárias e destrua tudo pelo seu caminho, incluindo cidades, exércitos e criaturas monstruosas (não necessariamente nessa ordem), em um jogo onde precisão é a chave do sucesso.
Aliás... falando no Locomalito... ele criou uma versão mais incrementada de "Hydorah" e que está a venda na loja Steam, entitulada "Super Hydorah". Vale a pena conferir.

Dica#8- Verminian Trap



Onde eu consigo?  No site do desenvolvedor, Locomalito ( https://www.locomalito.com/verminian_trap.php )

O que é? Um jogo de ação meio shooter- meio labirinto, onde você controla um astronauta (ou uma tripulação, dependendo da quantidade de jogadores) cuja nave caiu em um planeta infestado por insetos espaciais vindos do planeta Verminast. Sobreviva até o resgate chegar ou morra tentando. 
É... Isso soou um tanto óbvio...

Dica#9- MRC6-454



Onde eu consigo? No próprio site dos desenvolvedores, a JoyMasher ( http://joymasher.com/short-free-games/ )

O que é? Um jogo de aventura estilo plataforma onde o jogador controla a caçadora de recompensas Rachel E. em uma missão de salvamento dentro de uma estação espacial de pesquisas, a MRC6-454.  O que inicialmente parecia ser uma missão fácil acaba virando uma corrida pela própria vida, com Rachel presa na estação, tendo que sobreviver ao sistema de segurança enquanto tenta entender o que está acontecendo e encontrar uma saída (não necessariamente nessa ordem). O jogo é curto mas foi uma das bases para programar o código de "Oniken". É bem divertido, mesmo tendo apenas três fases, e vale a pena conhecer.

Dica#10- Killing Moon



Onde eu consigo? No próprio site dos desenvolvedores, a JoyMasher ( http://joymasher.com/short-free-games/ )

O que é? Um adventure de terror homenageando os filmes clássicos do gênero como  "Halloween". O jogo segue as desventuras de três amigos em uma festa na sua escola (uma típica high school norte- americana), que parecia tão normal e estúoida quanto qualquer festa na escola, até que a sluzes começam a apagar e coisas estranhas a acontecer. Cada capítulo do jogo é protagonizado por um dos três amigos, o qual dá sua interpretação do que está acontecendo ali.


E são essas as dicas de hoje. Divirta-se e aproveite a grana que economizou com esses jogos gratuitos para pedir uma pizza!

5 de mai. de 2018

10 jogos oldschool gratuitos para baixar e jogar

Já teve um daqueles momentos em que você estava doido para jogar um joguinho novo mas não tinha grana nem para pagar uma ficha no fliperama? Pois é... e para momentos assim, nós do OSD separamos dez dicas de jogos inteiramente gratuitos para você se divertir nos tempos das vacas magras.
Tentamos variar os gêneros de jogo na lista para agradar o máximo possível de jogadores, mas por serem gratuitos não há muita opção em alguns gêneros. Não selecionamos nenhum MMORPG ou moba pois são estilos de jogo mais contemporâneos, fugindo do espírito do nosso blog.
Vale a pena lembrar que o download desses jogos é totalmente legal, sendo o acesso oferecido por seus próprios desenvolvedores (ou quem quer que seja que detenha os direitos autorais do jogo). Pode baixar a vontade e contar para a família, para os amigos e para os colegas de trabalho na hora do cafezinho.

Dica #1- The Battle for Wesnoth


Onde consigo? No próprio site dos desenvolvedores ( https://www.wesnoth.org/ ) e na loja Steam.

O que é? Um jogo de estratégia em turnos com pitadas de RPG em uma ambientação de fantasia medieval, com elfos, mortos- vivos, orcs e tudo mais. O que mais chama a atenção é o capricho desse jogo, com mais de 10 campanhas diferentes, mais de 50 mapas e cerca de 200 unidades diferentes. O jogo é bom, sem sombra de dúvida, mas bem hardcore, com muitos detalhes a serem levados em consideração (como se a arma da sua unidade é efetiva contra aquele oponente específico, etc), sendo daqueles em que parar e pensar é necessário para vitória. 

Dica #2- l'Abbaye des Morts



Onde consigo? No site do desenvolvedor, Locomalito ( https://www.locomalito.com/abbaye_des_morts.php ) 

O que é? Um jogo de plataforma de exploração. Ambientado no século XIII, o jogo é sobre um sobrevivente da heresia dos Cátaros, Jean Raymond,  que busca refúgio em uma abadia aparentemente abandonada, ao fugir de cruzados que o perseguiam e agora deve enfrentar algo maléfico que estava enterrado lá. O jogo é daqueles de recolher itens (em especial cruzes, espalhadas pelo cenário) e evitar inimigos e armadilhas enquanto se soluciona puzzles e se consegue pistas do segredo da abadia.
Os jogos do desenvolvedor espanhol Locomalito são sempre muito bem feitos, feitos com esmero por alguém que realmente gosta dos jogos antigos. Meus dois jogos favoritos dele, "Maldita Castilla" e "The Curse of Issyos" não entraram nessa lista por já terem sido citados em outras, mas ficam indicados extra- oficialmente.

Dica #3- You Have to Win the Game



Onde consigo? É possível encontrar em vários sites da internet (basta jogar no  Google), mas a versão mais atualizada é a que está disponibilizada na loja Steam.

O que é? Um jogo de plataforma de exploração com estética dos jogos de computador dos anos 80. No jogo você controla um garotinho (aparentemente vestindo um pijama) enquanto ele tenta recuperar riquezas e artefatos espalhados pelas ruínas subterrâneas de um reino esquecido, obviamente repletas de armadilhas. Assim como "l"Abbaye des Morts", o protagonista deve evitar e se esquivar de obstáculos e inimigos, enquanto recupera os tesouros e salva o jogo tocando os muitos sinos espalhados pelos aposentos.

Dica #4- Stargunner



Onde consigo? Disponibilizado gratuitamente na loja Steam.

O que é? Um "jogo de nave"/ SHMUP  da Apogee e 3D Realms, onde você controla um piloto do planeta Ytima em sua luta contra a ameaça da gananciosa raça Zilion. O jogo é um bom SHMUP, com muitas fases bem desafiantes, muitos power- ups e segredos espalhados pelos estágios, além da possibilidade de customizar sua nave com armas e equipamentos novos pagos com os créditos ganhos durante as fases.

Dica #5- Bio Menace



Onde consigo? Disponibilizado gratuitamente na loja Good Old Games (também conhecida como GOG).

O que é? Um jogo de aventura e ação estilo plataforma onde o agente da CIA Snake Logan deve deter uma invasão de criaturas mutantes assassinas e descobrir quem é a mente que está por trás disso, para assim conseguir salvar o mundo (não necessariamente nessa ordem). Os gráficos e jogabilidade podem parecer um pouco datados mas é um jogo divertido, em especial se você é fã de jogos plataforma. Um detalhe que chama a atenção é que os cenários são bem sangrentos, fazendo um contraste e tanto com a aparência cartunesca de alguns dos mutantes.

Dica#6- Major Maox



Onde consigo? No próprio site dos desenvolvedores, a JoyMasher ( http://joymasher.com/short-free-games/ )

O que é? Um jogo de ação estilo plataforma curto que lembra títulos como "Contra", "Metal Gear Solid" e "Rush n' Attack", sendo o predecessor de "Oniken". Foi feito em apenas 5 dias, com um resultado notável. O jogo tem ritmo agitado, com muitos saltos e tiros, e uma dificuldade bem 8 bits. Em "Major Maox", você encarna o personagem título, um ex- militar expulso das forças armadas devido a seus atos irresponsáveis e que agora tem a chance de reconstruir sua vida, desde que seja bem sucedido em uma última missão.

Dica #7- Beneath a Steel Sky



Onde consigo? Disponibilizado gratuitamente na loja Good Old Games (também conhecida como GOG).

O que é? Um jogo estilo point-and-click de ficção científica originalmente lançado em 1994. No jogo você controla Robert Foster, um outsider que habita uma cidade caótica sob um governo autoritário em um futuro distópico e que tem que descobrir o que está por trás de tudo. O jogo tem mais de 100 locais a serem visitados, cujo designe é obra do quadrinista David Gibbons ("Watchmen"). O jogo também tem um roteiro bem feito, que consegue ser claustofóbico e paranóico mas ainda assim ter alguns momentos de humor. Para quem gosta de adventures e point-and-click, é um prato cheio. 

Dica #8-  Treasure Adventure Game



Onde consigo? Disponibilizado no site do desenvolvedor ( http://robitgames.com/treasure-adventure-game/ ) e também na loja GOG.

O que é? Um adventure estilo plataforma em um mundo aberto/ open world elaborado por Stephen Orlando durante mais de dois anos.  No jogo você controla um menino que tem um gancho no lugar de uma das mãos e deseja se tornar um explorador e aventureiro, além de descobrir o misério sobre seu próprio passado, contando para isso com a ajuda de uma pássaro (arara ou papagaio?) vermelho falante. O jogo tem gráficos simples, mas uma história envolvente, cenários legais e uma boa trilha sonora. Boa pedida para quem gosta de perambular e explorar.

Dica #9- Shadow Warrior Classic



Onde consigo?  Disponibilizado gratuitamente na loja Good Old Games (também conhecida como GOG) e também na loja Steam.

O que é? Um FPS das antigas, lançado pela 3D Realms e 1997, misturando muita ação, sangue e humor negro.  O jogo se passa em um Japão distópico, onde Lo Wang, o shadow warrior (basicamente um ninja de estimação) do poderoso conglomerado Zilla Enterprises,  descobre alguns segredos obscuros de seu velho mestre, como seu envolvimento com magia negra e seu desejo de conquistar não só o Japão quanto o mundo.  Lo Wang inicialmente não quer se envolver e limita-se a pedir demissão da empresa, mas quando seu antigo mestre manda seus asseclas acabarem com LoWang, a coisa vira pessoal...

Dica #10- Hydorah



Onde consigo? o site do desenvolvedor, Locomalito ( https://www.locomalito.com/hydorah.php )

O que é? Um SMUP que busca inspiração nos clássicos "Gradius". "R-Type" e "Darius", tanto nos gráficos quanto na alta dificuldade, sendo sua grande novidade não ser um jogo linear. Em "Hydorah" você é um piloto de caça espacial membro de uma força de ataque que tenta derrotar o vil Meropticon, o qual havia declarado guerra à estrela Omios. Liberte planetas conquistados, destrua bases inimigas, descubra os segredos por trás dos ataques e, acima de tudo, atire para tudo que é lado. Como todo jogo do Locomalito, "Hydorah" é um jogo esmerado, mas é especificamente considerado pelo desenvolvedor como a realização de um sonho de infância. 

Por hoje as dicas são essas. Bom jogo a todos e lembrem-se que cavalo dado não se olha os dentes. Ou olhe... o cavalo não deve se importar muito...