25 de mar. de 2019

"Katana Soul" disponível para compra a partir de hoje na loja Steam


"Katana Soul", o jogo de samurai com estética e estilo do Commodore 64 feito pelo pessoal da SEEP, chegou hoje à loja virtual Steam. O jogo está com 10% de desconto, saindo a R$ 5,84 até 1/4/2019.
Comprei hoje mesmo e já joguei algumas partidas. O jogo parece uma mistura de "Kenseiden" do Master System com "The Legend of Kage" ou "Demon Sword" do NES.
No jogo você controla o jovem e íntegro samurai Kan, o único a não ser afetado por uma onda de corrupção demoníaca que assola uma vila do Japão feudal após a misteriosa Máscara de Tengu ser roubado por um desconhecido.
O joo é bem legal, mas bastante difícil, em especial se você inventar e jogar no nível de dificuldade "Commodore 64"! Consegui progredir mais no nível "Normal", mas até que me saí melhor do esperava no nível Commodore 64! O jogo ainda tem um terceiro nível de dificuldade, inicialmente bloqueado, o qual deve ser daquelas para ser jogado apenas por quem tem raiva de si mesmo!
O jogo é estilo arcade anos 80, já deixo avisado" Nada de continues, passwords nem de save game! Faz parte da graça do jogo, mas pode frustrar alguns jogadores mais novos.
Resumindo... gostei bastante do jogo e pretendo jogá-lo até vencer ou arremessar o joystick contra a parede- oque vier primeiro. Recomendo bastante para quem gosta de jogos antigos estilo plataforma de ninjas e samurais. 
Até breve e bom jogo! Vou terminar o post e jogar mais um pouco de "Katana Soul" antes de dormir...

18 de mar. de 2019

"The Demon Crystal", clássico do MSX, chega dia 28/3 na loja Steam


Graças a internet, as lojas virtuais e ao revival de jogos antigos, nós aqui do Brasil estamos tendo a oportunidade de conhecer jogos oldschool até cláasicos lá fora, mas que nas bandas de cá eram ilustres desconhecidos. Dia 28 está programado para chegar na loja virtual Steam um belo exemplo desses casos: o action RPG "The Demon Crystal", lançado originalmente para MSX e outros sistemas como PC-8000 no longínqu ano de 1984!
No jogo um demônio chamado surge na terra de Fairys após uma tempestade e monta sua fortaleza no interior de uma montanha. Sharud também sequestra a princesa de Fairys, Chris, e a leva para seu reduto, como forma de garantir que ninguém mais se oponha contra ele. Agora um jovem cavaleiro, Ares, deve invadir os domínios de Sharud e, armado com suas bombas de fogo, derrotar os asseclas do invasor demoníaco enquanto coleta as chaves que permitem que ele prossiga fortaleza adentro.
Na época o jogo foi um grande sucesso (a ponto de ser chamado de "legendário") e deu origem a uma franquia com três títulos lançados, mas aqui no Brasil sempre foi obscuro. 
Embora pareça um jogo bem simples (em especial no que toca a história), eu fiquei bem interessado e, pelos vídeos que assisti, parece ser um joguinho divertido, mesmo que um tanto datado. 
Até o momento não há na loja Steam indicação do preço, mas o jogo está programado para ser disponibilizado para compra a partir do dia 28 desse mês. Só espero que não aloprem no preço, cobrando R$ 40,00 ou R$ 50,00 por um jogo com mais de 30 anos de idade!

5 de mar. de 2019

Monkey King: Master of the Clouds/ Chuka Taisen


Com o interesse por jogos antigos crescendo, alguns títulos que originalmente não cruzaram o oceano Pacífico para chegar nesse lado do globo estão chegando por aqui, sendo o shooter "Monkey King: Master of the Clouds", relançado pela Retroism, um dos exemplos mais recentes dessas estreias tardias.
Originalmente chamado "Chuka Tansen", o jogo foi originalmente lançado para os arcades no Japão em 1988. Essa versão, infelizmente, não chegou até aqui, mas quebrou-se um galho com um port de 1989 para Master System, "Cloud Master", embora lançado sem alarde e com sucesso limitado. Somente agora poderemos oficialmente jogar o game original, com alguns leves retoques feitos pela Retroism, como a possibilidade de ter um segundo jogador na partida simultaneamente.

História e Roteiro


"Monkey King: Master of the Clouds"/ "Chuka Taisen" é um shooter inspirado na mitologia e folclore chinês, mas com um tom leve e bem-humorado- com direito até a um par de óculos escuros para um de seus seres lendários!
Sim, é sério.
O jogo segue a busca do Rei Macaco Micheal Chang (Mike Chen na versão do Master) para desvendar os segredos e enfrentar os perigos das Cinco Terras e assim tornar-se um mágico poderoso, contando com a ajuda de sua nuvem voadora e sua habilidade de disparar bolas de ki.
Sim, bem simplista, eu sei... é um shooter dos anos 80 voltado para comer moedas nos arcades... o foco é a ação e a aventura... o enredo é um mero pretexto para colocar o Rei Macaco para esvoaçar pela tela, atirando em tigelas de lamen voadoras, porcos com canhões e versões fofinhas ou cartunescas de criaturas míticas da China antiga. 
E até que funciona.

Gráficos


Os gráficos são bons, com um estilo cartunescos onde o bom humor é uma das regras, mas ao mesmo tempo alguns cenários de fundo são um pouco sombrios e monocromáticos, parecendo terem sido inspirados no estilo das antigas pinturas chinesas. O contraste entre os personagens coloridos com o cenário meio tétrico das montanhas enevoadas do primeiro estágio acaba dando um charme a mais ao jogo. 
No geral os gráficos agradam sem serem extraordinários. Os sprites dos personagens, como da vendedora da loja, são muito simpáticos e lembram  animes dos anos 80. Dos cenários do jogo, acho que meu favorito é o do primeiro estágio mesmo (sim, eu sou louco para ir na região das Cinco Montanhas Sagradas da China) mas outro que gosto bastante é o que tem os juncos (aquele típico barco oriental com as velas pregueadas) em um mar dourado. 
Dentre os personagens das fases o destaque vai mesmo para os chefes que se enfrenta no final de cada estágio- o kappa gigantesco armado com uma lança com lâmina em forma de meia lua é um dos meus favoritos! O sprite de Micheal Chang. por outro lado, decepciona um pouco e é apenas mediano- ele é o Rei Macaco, no fim das contas! Merecia um sprite mais elaborado!

Música e Efeitos Sonoros


A trilha sonora de "Monkey King: Master of the Clouds" é muito divertida! Dá gosto de escutar as músicas com tom oriental, meio filme de kung fu, enquanto se enfrenta homens-pássaro com rabinho de cavalo, cabeças de porco e tigelas voadoras pelos céus!
O maior defeito que pode ser apontado é que as músicas são um pouco parecidas, logo ficando um pouco repetitivas, mas não dá para negar o capricho de quem as compôs. A trilha sonora cai como uma luva no jogo e é difícil imaginar outras músicas em seu lugar.
Só tome cuidado... as músicas são daquelas que grudam dentro da cabeça pelo dia inteiro!

Controles e Jogabilidade





Controles simples, como a maioria dos arcades dos anos 80, e responsivos. Um botão para atirar, um botão para usar os poderes especiais comprados no shop e o direcional para movimentar o Rei Macaco em sua nuvem voadora. Não vi problemas de demora em responder aos comandos, nem na detecção de dano nem nada do gênero. O jogo flui sem problemas.

Dificuldade


O jogo é difícil e daquele tipo de dificuldade antiga, onde você tem que ir memorizando os padrões de movimentação e ataque dos inimigos, pois abatê-los logo que eles entram na tela é a melhor forma de progredir no jogo. Também é um jogo que exige bastante dos reflexos do jogador, pois haverá momentos com tiros vindo de tudo que é lado e os ataques de alguns chefes, como o pássaro gigante da primeira fase, podem ir e voltar, com um efeito bumerangue.
Existem dois tipos de power- ups no jogo, que se consegue após matar toda uma sequência de inimigos de tipo específico, um que aumenta a velocidade e outro que aumenta a potência dos disparos de Micheal Chang, além de ataques especiais que podem ser comprados nas lojas (que aparecem após determinados inimigos serem eliminados) e que podem ser bem úteis em alguns momentos.

Comentário Final



"Monkey King: Master of the Clouds"/ "Chuka Taisen" é um SHMUP à moda antiga, com uma dificuldade até árdua, mas ainda assim diverte. Seu visual, trilha sonora e boa jogabilidade são de qualidade acima da média e, mesmo sendo desafiante, guiar o Rei Macaco pela China Antiga lendária vai render algumas horas de boa diversão, em especial para os fãs de shooters.

NOTA: 6,5

1 de mar. de 2019

RPG "Brave Battle Saga" chega em março na loja Steam


Na segunda metade dos anos 90, muitos jogos não licenciados para Mega Drive foram produzidos na China e em Taiwan, dando uma sobrevida ao console, que já estava no fim de sua corrida original, naquelas bandas. 
Muitos desses jogos eram RPGs e com o tempo algumas empresas e estúdios ocidentais foram trazendo esses jogos para cá, após traduzi-los e refiná-los (consertar bugs e coisas do tipo). A Piko Interactive divulgou em sua página na loja Steam que um de seus jogos planejados para serem lançados em março na loja virtual é um desses RPGs não licenciados, mais especificamente um título lançado apenas em Taiwan em 1996, "Brave Battle Saga".


O jogo é um RPG com combate em turnos cujo enredo mistura fantasia com ficção científica- algo bem tradicional dos JRPGs dos anos 90.

Como pano de fundo de "Brave Battle Saga" temos a história de um mundo onde, no passado, magia e tecnologia trabalharam juntas, ,as com o tempo foram se separando e os partidários de cada um segregando-se mutuamente. O mundo foi partido em dois, os humanos, adeptos da tecnologia, e os demons/ demônios, adeptos da magia.
Como não podia deixar de ser o afastamento e desconfiança mútuos logo se transformou em guerra. Uma arma de alta tecnologia é desenvolvida, mas seu poder é tão grande que acaba destruindo ambos os lados.
Quase 1000 anos se passam e novas culturas e sociedades se formam, dividindo o mundo em quatro reinos. O equilíbrio é quebrado quando a arma ancestral é encontrada em uma escavação. 
A paz de longa data se foi quando, para horror da humanidade, demônios surgem de repente, causando grande destruição e um dos quatro reinos, o cruel e conquistador império Zak, decide que esse antigo artefato de destruição deve ser seu.
Agora um grupo de heróis corre contra o tempo para impedir o império Zak, consiga os quatro componentes necessários para ativar o antigo artefato de destruição e evitar que a humanidade cometa o mesmo erro pela segunda vez.

Interessante? Sim. Tem potencial para ser algo divertido e que prenda a atenção? Sim. Porém... nada muito original, a primeira vista. Obviamente que a partir desse ponto poderia-se laborar uma história profunda, cheia de detalhes, reviravoltas e segredos, mas francamente não sei se isso realmente acontece em "Brave Battle Saga"... acredito que será apenas uma "quest" em tom épico para salvar o mundo. Nada contra isso, não mesmo... apenas não é muito profundo.

Quanto aos gráficos e músicas... estão abaixo do potencial do Mega Drive, o que não chega a ser uma surpresa se tratando de um jogo não licenciado de uma pequena desenvolvedora de Taiwan, mas não são ruins também. Acho que "passável" é o termo.

Como sou um grande fã de JRPGs dos anos 80 e 90, já coloquei "Brave Battle Saga" na minha lista de desejos do Steam. Gostei da ideia geral do enredo e conjunto da obra não me desagradou, pelo menos à primeira vista, então é bem provável que eu adquira esse pseudo-JRPG ainda esse mês, juntamente com outro lançamento da Piko Interactive que estou contando os minutos para ver lançado, "Nightshade". Vou me surpreender ou vou me decepcionar com "Brave Battle Saga"? Veremos.. veremos...