24 de mai. de 2018

Serviço de utilidade pública OSD: O mapa de "Lord of the Sword"



"Lord of the Sword" é um jogo de Master System que gosto bastante e que, na minha opinião, nunca recebeu a atenção e reconhecimento devidos. Está nos planos em breve termos um review de "Lord of the Sword" aqui no blog, mas por enquanto vamos apenas dar uma forcinha para quem já quiser ir jogando o título enquanto o review não sai.
O jogo é daqueles que engana à primeira vista... para um jogador casual que tenta jogar "Lord of the Sword" desavisado, o jogo pode parecer muito simples, daqueles que se limita em seguir em frente e matar tudo que encontra pelo caminho. Depois de um tempo, ao perceber que estava rodando em círculos e não chegando a lugar nenhum, boa parte dos jogadores abandonava o jogo dizendo que era "mal feito", "tosco" ou "confuso".
"Lord of the Sword" não é nada disso. Quer dizer... confuso talvez seja um pouco, mas na verdade isso se deve a falta de preparação da maior parte dos jogadores- e isso tem como ser contornado.
Para começo de conversa, "Lord of the Sword" não é um jogo de "massa" (tipo os jogos do Mario ou do Sonic), se encaixando mais como jogo de "nicho", ou seja, para um grupo específico de jogadores. Se você não gosta de ler o manual do jogo antes de jogar, realmente esse jogo não é para você... "Lord of the Sword" é um daqueles jogos que você precisa não só ler o manual quanto deixá-lo por perto, porque tem coisas no manual necessárias de serem consultados para conseguir progredir E QUE NÃO TEM DISPONÍVEIS NO JOGO EM SI. 
"Mas como assim? Que absurdo! Que tosco! Que ridículo!"... calma... lembre-se... esse é um jogo de 1988! Nos anos 80 era comum os jogos de computador ou videogame terem material de apoio (manuais, mapas, livros de dicas, etc) para complementar as informações que o jogador precisava ou para fornecer referências a respeito do que precisava ser feito no jogo em si, exibido na tela da TV ou monitor. Isso se liga em especial as limitações técnicas da época, como armazenamento de memória, e não é um "defeito" de um jogo específico.
"Lord of the Sword" faz parte dessa categoria e, acredite, nem é dos piores... tente jogar o jogo de computador "Wasteland", também de 1988, para você ver o quanto os materiais de apoio são enormes e necessários!
E que é mais necessário se consultar no manual de"Lord of the Sword"? O mapa do mundo. Existe o mapa no próprio jogo, mas as localidades não tem nome na tela. "Lord of the Sword" é um daqueles títulos que você precisa fazer algumas coisas na ordem certa para conseguir fazer outras e/ou para acessar alguns lugares. Fora isso timing é essencial... as coisas devem ser feitas no momento certo. Só com o mapa que aparece na tela é difícil se localizar e de navegar, podendo o jogador se perder, não conseguir fazer o que precisa e acabar na maldição do "círculo eterno", rodando e rodando pelo mundo, passando sempre pelas mesmas localidades.
Se você jogou Master System no Brasil do final dos anos 80 e início dos 90, é quase certo que pegava jogos na locadora mais perto da sua casa... e isso no caso de "Lord of the Sword" podia ser um problema, pois quase nenhuma disponibilizava os manuais junto com os jogos alugados. O jogo também é um dos incluídos nas últimas versões do Master comercializados pela Tectoy, como o Master System Evolution. A versão atualmente disponível no site da empresa vem com 132 jogos na memória e "Master of the Sword" é um deles, mas... nada de manual para o jogador! Aí complica...
Se você tem uma dessas versões mais recentes do Master, ou se comprou o jogo loose (ou seja, só o cartucho, sem caixa ou manual), ou se tem o jogo mas perdeu o manual décadas atrás quando levou o videogame na casa da sua tia e o priminho de 2 anos rasgou inteiro e ainda comeu uns pedaços, disponibilizamos abaixo uma imagem do mapa assim como encontrado nos manuais. Salve, imprime e conquiste a sua coroa, campeão.


Mais um aviso sobre a locomoção nesse jogo! Entre duas localidade (por exemplo, entre as vilas de Harfoot e Amon") existe um "meio-de-caminho"... como assim? é como se tivesse um ponto de parada entre as duas localidades. Se Harfoot é A e Amon é B, você não faz o caminho como A-B e sim A-x-B, e em geral esses "pontos-de-meio-de-caminho" NÃO tem nome nem no mapa do manual. Parece esquisito ou de difícil compreensão lendo aqui, mas ao se jogar se entende isso melhor.
E pode parecer bobagem mas ter algo (um botão, dado miniatura para se jogar RPG, ou seja lá o que for) para marcar no mapa onde você está e para onde você vai me ajudou bastante na orientação, então acho uma última dica válida.

No review do jogo daremos mais detalhes sobre o objetivos, cenário e talvez um mapa com anotações nossas, detalhando-o mais. Fiquem no aguardo!


2 comentários:

  1. Nem lembro desse jogo, interessante

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  2. Este jogo é simplesmente incrível. Um dos que mais gosto do Master. Gostei da resenha, meus parabéns.

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