16 de nov. de 2019

(Mais) Cinco jogos oldschool com mundo aberto

"Ah, você fala que vai escrever uma continuação em breve e depois nunca mais volta ao assunto, ou demora meses para escrever... já vi que com os jogos de mundo aberto antigos vai ser a mesma coisa".
Ok... Ok... Continuando de onde paramos ontem... mais cinco jogos antigos com mundo aberto!

#6- River City Ransom (NES)


BARF!
Um dos beat'em ups mais criativos de sua geração, originalmente "River City Ransom" era um jogo da franquia do Kunio-Kun, na época totalmente desconhecida aqui nesse lado do globo terrestre, adaptada para se adequar mais ao público ocidental.
Além da tradicional pancadaria pelo meio das ruas, "River City Ransom" oferecia uma cidade que realmente tinha cara de cidade, com diversas lojas e restaurantes onde seu persoagem podia recuperar as forças, melhorar seus atributos e aprender novas técnicas, além de se poder ir e vir pelos cenários de forma não linear. Vale ainda dizer que, se tratando de um jogo de 8 bis, os caras conseguiram tirar leite de pedra e criar um mundo (ou melhor, cidade) consideravelmente grande para os padrões da época.
Aliás, sou um grande fã desse jogo e recomendo a todos jogá-lo. Não desista logo de cara devido a jogabilidade meio dura e esquita. Vai valer a pena.

#2- Shadowrun (Mega Drive)


Baseado no jogo da F.A.S.A, "Shadowrun" foi um dos melhores, mais diferentes e mais criativos RPGs do Mega Drive.
Todo passado em um futuro distópico que mistura cyberpunk com criaturas de RPG de fantasia com orcs, elfos e anões, a versão do jogo do Mega segue a busca de um runner (mistura de aventureiro com mercenário) por seu irmão desaparecido e que o leva a se enrolar em uma trama muito mais complexa e perigosa do que ele imaginava.
O jogo é daqueles que o mundo vai se expandido aos poucos, cada vez com mais áreas passíveis de serem acessadas, mas com o diferencial de que você sempre pode chamar um táxi (sim, chamar um táxi... não tem uber em futuro distópico) e voltar para alguma outra área já visitada, seja por alguma razão referente à campanha/ história do jogo, seja por motivo nenhum além de ganhar uns trocados em trabalhos mais fáceis.
E o jogo ainda tem outra camada de realidade, pois também pode-se acessar o mundo virtual e até lutar nesse mundo paralelo, dando ainda mais variedade de  cenário ao título.

#3- Shadowrun (SNES)


A versão de SNES de "Shadowrun" tem uma história complatamente daquela do Mega, além de diversas outras diferenças em termos de gráficos, mecânicas e tudo mais, mas manteve as perambulações não lineares por um mundo cyberpunk caótico.
Aqui a história segue os passos de um sujeito que acordou sem memória em um hospital e agora procura saber quem é e o que aconteceu, apenas para descorir que foi algo bem maior do que só cair e bater a cabeça ao sair da banheira de casa.
Ambos os jogos são bons, mas eu particularmente, gosto muito mais da versão do Mega.

#4- Fallout (PC)


Já que estamos falado de futuros não muito agradáveis, como esquecer o clássico "Fallout"? Aqui perambula-se por um mudo pós-apocalipse nuclear à cata de um chip capaz de fazer o computador que recicla ar e água de seu abrigo voltar a funcionar e assim salvar sua comunidade.
"Fallout" foi o inicio de uma das mais famosas franquias de ficção científica e apesar de ser um jogo de 1997 seu mundo rico e detalhado, cheio de NPCs variados, ainda impressiona.

#5- Wasteland (PC)


E já que estávamos falando de "Fallout", sabia que esse jogo é considerado um sucessor espiritual de outro jogo passado em um futuro pós-apocalíptico nuclear de 1988, "Wasteland"?
Obviamente os gráficos do jogo são muito (realmente muito) datados, mas o jogo merece muito mérito por ter sido um dos primeiros onde as decições do jogador realmente importam e causam mudanças permanentes no mundo, sendo um dos primeiros jogos apresentar a caracterítica de persistent world (isto é, grava como um local ficou após o jogador sair e se encontra dessa forma ao jogador retornar).
A história é bem clássica, onde um grupo de Desert Rangers (remanescentes do exército norte-americano) de uma base no meio do nada radioativo são designados para investigar uma série de distúrbios que andam ocorrendo na região e o que está por trás deles.
Por fim, sendo bem sincero, "Wasteland"é um jogo que merece ter seus méritos reconhecidos mas os anos cobraram um preço pesado e tem um estilo de jogo pesado e datado. É um título só recomendável para um retrogamer hardcore.

Menção Honrosa: "The Elder Scrolls: Arena"


Se "The Elder Scrolls: Morrowind" foi o jogo que definiu as bases para os atuais mundos de jogo aberto, não teria existido um "Morrowind" se não tivesse tido um "Arena" em 1994.
"Arena" tinha muita coisa nova para um jogo ainda da primeira metade dos anos 90, como a combinação de cenários gerados procedualmente com outros pré- definidos em um mudo (para a época) enorme e ciclos de dia e noite com lojas que fecham e tudo mais.
O jogo tem uma campanha definida, onde se deve achar as dezessete partes perdidas de um cajado mágico em dezessete dungeons específicas, mas também tem muitas sidequests e aventuras opcionais, que você faz apenas se quiser. 
O jogo tem pontos bem datados, como seu estilo de combate esquisito, mas "The Elder Scrolls: Arena" é um clássico que merece ser conhecido por todos os fãs do estilo "Mundo Aberto"!

Bom, agora sim termiamos a lista e...
"E os reviews? Voltam quando?"
Em breve... já falei, caramba... em breve...

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