31 de out. de 2019

Dicas OSD: Como jogar o "Pitfall" original em "Pitfall: The Mayan Adventure"


"Pitfall:The Mayan Adventure", de SNES ou Mega Drive, é um joguinho plataforma legal, não? Mas você gosta mais do original? Não tem problema! Tem uma cópia do original escondida dentro do "The Mayan Adventure"!
Para encontrar o jogo original e matar a saudade, faça o seguinte: Na fase "The Lost City of Copan" procure por um trecho onde você verá UM escorpião branco, igual aqueles encontrados no "Pitfall" original, em frente a um portal. Entre no portal e você verá OUTRO escorpião branco estilo Atari.  Siga para esquerda (onde tem uma barra de ouro), salte a plataforma de blocos de pedra logo ao lado da barra e depois salte para a direita, contra a parede. 
Você encontrará um caminho secreto invisível. Continue correndo para a direita e você encontrará uma espécie de vórtex giratório de cor avermelhada. 

Olha o vórtex aí!

Encoste no vórtex e pronto! "Pitfall" do Atari só para você! Divirta-se!

Divagações Oldschool: O dia da fita errada




Como comentei em uma postagem anterior, das locadoras que aquela que eu mais frequentava era uma chamada "Flórida". O maior diferecial da Flórida para as outras era como os (muitos) jogos de lá estavam expostos. A Flórida não colocava as caixas dos jogos em uma prateleira, uma ao lado da outra, exibindo a capa. a Flórida os jogos ficavam expostos em estantes espalhadas pelo salão, especialmente feitas para a locadora (pelo menos nunca vi em nenhuma outra), com as caixas dos jogos eram desmontadas e colocadas dentro de um "sanduiche"' de acrílico transparente, os quais ficavam presos às estantes de forma a serem virados como as páginas de um livro.
Já tinha mais ou menos explicado isso antes, assim como para pedir o jogo você tiha que dizer para as moças do balcão um código, grande feito password de jogo dos anos 80, colado em uma etiqueta (igual aquelas que colocavam com nossos nomes nos cadernos quando eramos criaças estudando no primário) do tal saduíche de acrílico.
Eu, malandro o suficiente para fazer o óbvio, em geral levava um pedaço de papel e uma caneta ou lápis para anotar o código. Depois chegava no balcão entregava e "É esse, por favor". Perfeitamente eficiente e racional, digno de um vulcano de "Star Trek".
Mas... teve um dia que não foi bem assim... férias de janeiro de 1994... meu irmão e eu havíamos ganho nosso Mega Drive no Natal de 93, então aquelas férias foram o frenesi dos 16 bits! Não sei como o cartucho de "Sonic the Hedgehog 2" não derreteu! Provavelmente foi o mês que mais gastamos grana em locadora!
Em um dia qualquer dessas férias, acho que em um sábado, pois lembro que meus pais foram junto (eles alugavam filmes na mesma locadora), eu estava quase alucinado para jogar "Golden Axe 2", após ter adorado o primeiro jogo da franquia. Revirei as prateleiras feito doido, achei o jogo e só aí percei que, a pressa, tiha esquecido de trazer papel e caneta.
Pedi para miha mãe ver se tinha caneta e algum papel a bolsa dela, como é quase certo que haveria? Nãaaaoooo... ia demorar muuuuuiiiitoooo e eu queria ir logo para casa e jogar "Golden Axe 2". Eu não tinha boa memória? Papel para quê? Eu decoro o código... não preciso anotar nada!
Li a etiqueta umas duas vezes e lá fui eu falar com as atendentes. Falei o número, peguei o jogo e fui apressar meus pais para irmos pra casa. Eu podia ter conferido o jogo na hora para ver se era mesmo o que eu queria, não? Mas não... a sede de jogar falava mais alto e eu só queria ir logo para casa.
Chegado em casa foi aquela correria para conectar todos os fios e a fonte a tomada. TV no canal 3 e aí é só colocar o cartucho. Pronto!
Ou quase... no lugar de um mundo de bárbaros, espadas, machados e gigantes, me deparo com um cenário de ficção cietífica onde uma guerreira futurista de cabelo azul pilota uma moto voadora e atira em outras naves e demais parafernálias high-tech. No lugar de "Golden Axe II" eu havia trazido "Burning Force"!

Isso não é "Golden Axe 2" não...

O sangue subiu. Comecei a esbravejar, culpando a moça da locadora por ter se confundido e me entregado o jogo errado, que essa droga de jogo não era o que eu tiha pedido e por aí vai.
Não vou mentir... minha relação com meu pai muitas vezes não foi das mais fáceis, então a reação dele ao ver a situação realmente me surpreendeu. Eu achava, sinceramente, que ele diria algo como "esse é o jogo que está aí então é isso que você vai jogar e não reclama!", mas não!
Meu pai, com uma expressão que misturava preocupação e tristeza (provavelmete por ter visto a alegria que até pouco tempo eu estava), pergutou-me "Mas o que houve, filho?  Não era esse o jogo?". Repeti de novo, no mesmo tom enraivecido, tudo que eu havia acbaado de falar e meu pai pergutou "mas o jogo é ruim? O jogo é bobinho? É bobinho demais?".

Definitivamente isso não é "Golden Axe 2"...

Aquilo me desarmou... já baixando o tom de voz para um nível civilizado, confessei que mal havia jogado... apenas dado o "start", ainda surpreso por não ser o jogo que eu queria. e movimentado a moto voadora por uns segundos antes de começar a reclamar. Nem sabia dizer se o jogo era bom ou ruim.
"Vamos ligar para a locadora e ver o que aconteceu. Se eles erraram a gente vai lá e troca a fita", ele propôs, visivelmente tentando me acalmar. Ligamos. A pessoa que atendeu pediu o número da etiqueta colada no cartucho, que era o mesmo que ficava no mostruário, para comparar com o registro da locação no computador da locadora.
O código era o mesmo. Eu, na pressa, havia decorado errado e confundira um ou dois dígitos. Acho que troquei a posição de dois deles, não lembro bem, mas acabei dizendo o código de outro jogo e não daquele que eu queria.
A culpa havia sido minha e não da moça do balcão. Como éramos clientes habituais da locadora, o dono disse que podíamos até ir lá e trocar o cartucho, mesmo não sendo esse o regulameto do estabelecimento. Me sentindo culpado e com a consciência pesando feito chumbo, disse para meu pai que não precisava trocar não...estava calor, muito sol e eu não queria que a gente saísse de casa só por isso e coisas assim.... bem sem graça, perguntei se quando eu devolvesse esse jogo eu poderia alugar "Golden Axe 2" e meu pai disse que sim. "Burning Force" acabou ficando lá em casa durate aquele fim de semana.
Acabou que não foi tão ruim assim. Meu irmão gostou bastante do jogo, assim como um amigo nosso que apareceu para jogar também. eu mesmo, depois de umas primeiras jogadas cheio de má vontade, acaei gostado de "Burning Force". Não é um dos meus jogos favoritos, admito, mas é um joguinho legal. Até já joguei mais algumas partidas dele, em minhas noites insônes na compahia dos emuladores.
Acabou que tudo foi mais ou menos como o título daquela comédia de Shakespeare... "Muito Barulho por Nada". E agora, tantos anos depois... a locadora não existe mais... meu pai não está mais aqui... não está mais comigo para ouvir minhas reclamações... e, às vezes, eu só tenho vontade de sentar sozinho e jogar um pouco de "Burning Force".

24 de out. de 2019

23 de out. de 2019

Assoprando lembranças...


Esbarrei com essa ilustração na internet e no ato me vi transportado mais de 20 anos de volta ao passado.
Simplesmente adorei essa ilustração, mas não sei quem é o/a artista responsável por ela! Se alguém souber, por favor, me avise os cometários para eu poder creditar devidamente o/a ilustrador/a.
Um abraço a todos e que os 8 bits vivam para sempre!

21 de out. de 2019

Divagações Oldschool: E "Ducktales 2"?


"Ducktales 2" saiu para o NES o final da vida (ou seria da vida "oficial", já que o NES não morreu nunca?) do console, em 1993. Não o joguei na época. Meu foco era outro naqueles tempos. Meu irmão e eu ganhamos nosso Mega Drive o Natal desse mesmo ano, então eu estava ocupado demais catando anéis e esmeraldas do caos para prestar atenção em mais uma caçada ao tesouro do velho Tio Patinhas.
Só vim a jogar "Ducktales 2" muitos anos depois, da forma pela qual conheci muitos outros jogos de 8 e 16 bits... em uma noite de insônia, via emulador. Lembro que gostei do jogo, embora nem de perto com o mesmo entusiasmo do primeiro jogo. Todas as coisas tem o timing certo, e o de "Duckatles 2", para ser realmente marcante para mim, já havia passado.
Cheguei a zerar o jogo, mas com o final "ruim", pois havia faltado encontrar um último pedaço de mapa. Fiquei de tentar de novo, mas acabei jogando outras coisas e "Ducktales 2" voltou, mais uma vez, para a sempre enorme pilha de games "a jogar". 
Só fui jogar "Ducktales 2" de Novo uns dois anos e pouco atrás, quando comprei o pacote com seis jogos Disney de NES na loja Steam. Com um pequeno empurrãozinho de um detonado consegui achar o último pedaço que faltava. Não é o tipo de coisa que gosto muito de fazer, admito, mas esse pedaço em questão está escondido de uma forma injusta e excessivamente criptográfica. Também admito que não tenho mais a mesma paciência de escavador de segredos de antes...
O jogo é muito legal. Um ótimo plataforma. Tem quase tudo de legal que o primeiro tinha e acrescentaram outras, como agora o Professor Pardal aparecer durante o jogo e oferecer tranqueiras e melhorias para a bengala do pato milionário mais pau-duro do mudo. Ainda assim... o primeiro é melhor. 
Tudo bem, a frustração de um item essencial para se ver o final correto do jogo ter sido escondido de forma tão ilógica colabora para isso, mas não é somente tal detalhe... o jogo é bem-feito, divertido e tudo mais... mas... não tem o charme e o encanto do primeiro, além de, por ser o segundo da série, ter um pouco daquela nódoa de "mais do mesmo"- se bem que aí nós temos que admitir que somos muito chatos.... quando sai muito diferente do primeiro, como "Zelda 2: The Adventure of Link", o segundo "Toejam & Earl" ou "Castlevania 2: Simon's Quest", sempre tem um punhado (às vezes bem mais do que um punhado) de nós para dizer que "descaracterizou a franquia".  Quado o jogo segue a linha do "time que está ganhando não se mexe, ou na verdade, se mexe só um pouquinho", dizemos que é "mais do mesmo".
Enfim... se tiver a oportuidade, jogue esse jogo. Vale a pena. Pode não ser um dos meus games favoritos, mas isso em nada o diminui. No meu caso, acho que realmente é uma questão de timing, de momentum perdido, mesmo. Nunca dá para nós jogarmos tudo que queremos no momento que desejamos, não é?

20 de out. de 2019

O final secreto (e ruim) de "Ducktales", e como alcança-lo!


ATENÇÃO ! O TEXTO A SEGUIR CONTÉM SPOILERS QUE PODEM COMPROMETER A SURPRESA AO SE JOGAR O TÍTULO. AVISO DADO, SEGUE O BAILE.

Quando  zerei "Ducktales" quando moleque eu nem imaginava, mas o jogo tem três finais diferetes.
Na época eu consegui apenas o final "normal", básico. Anos depois consegui o final melhor, onde no lugar de ser uma arca de tesouro, Tio Patinhas está literalmente sobre uma pilha de ouro!

Detalhe para a coroa perdida de Genghis Khan na cabeça  do pato bilionário 
Como  conseguir esse final  perfeito? Simples... ou nem tanto... termine o jogo com pelo menos  $10,000,000 e os dois tesouros secretos (Gold Mirror and Gold Ring) e pronto!

E o terceiro final? Esse eu só soube bem depois... esse jogo realmente consegue ser uma caixinha de surpresas...Esse último é o final ruim... Tio Patinhas consegue os cinco tesouros perdidos mas perde toda sua fortuna na busca e agora vai tentar reconstruir seu império financeiro a partir deles.

Triste e (quase) falido
Como conseguir esse final? Você precisa terminar o jogo completamente zerado em dinheiro. Isso mesmo... terminar o jogo sem um tostão no bolso! 
"Mas como isso é possível?"- quase posso ouvir as pergutas- É impossível terminar o jogo sem pegar obrigatoriamente alguns diamantes"!
Pois é... aí entra o pulo do gato... ou melhor, do pato... ok... péssima piada... esqueçam.. vamos voltar à maneira de conseguir esse bad ending...
Na postagem que dou algumas dicas desse jogo eu falei do macete de recuperar energia o meio do jogo, lembra? Então... chegue na última luta com $3,000,000, $6,000,000 ou qualquer múltiplo desses... leve uns golpes do Drácula e use o macete para se curar- cada vez que você recuperar energia custa $3,000,000, lembra?  Zere sua carteira desse jeito e derrote o Drácula, e depois o Pão-Duro Mac Mônei na corrida e proto! Você verá o final secreto/ ruim.

Não fique triste, Tio Patinhas
Não é fácil de alcaçar esse final secreto, admito. Só tive paciência de fazer isso uma única vez, mas valeu a pena, como tudo mais nesse jogo.

18 de out. de 2019

Divagações Oldschool: Meu cartucho de "Ducktales"



Era 1992. Eu não havia ido à escola naquela tarde no meio da semana. Não lembro bem porque... acho que eram férias de meio de ano... Enfim... Eu jogava Phantom System esparramado no sofá, sozinho. O que eu jogava? "Gauntlet"? "Yo! Noid", talvezNão consigo me lembrar também... De qualquer forma, eu jogava e a campainha tocou.
Aborrecido, fingi não escutar (e quem nunca fez o mesmo enquanto jogava que atire a primeira pedra) e continuei a partida. Minha avózinha, que havia atendido a porta, veio me avisar que um amigo queria falar comigo no portão. De má vontade pausei o jogo e fui.
-"Oi, está fazendo o que ?"- perguntou-me o tal amigo.
-"Jogando".
-"Já jogou esse?"- e mostrou-me o cartucho de "Ducktales". Não um dos originais, cinzentos, da Nintendo, mas um daqueles pretos, extra-oficiais, produzidos por aqui mesmo.
-"Não"- a má vontade sumiu no ato à vista de um jogo desconhecido- "É bom?"
-"É, mas eu já zerei. Quero vender essa fita- aquele garoto parecia um mascate dos anos 1920.... estava sempre vendendo algo- "Quer jogar pra conhecer?"
-"Quero sim."
Já a sala, após minha avó ser devidamente cumprimentada com um "Oi, Tia! Tudo bem?" quando passamos pela cozinha, trocamos os cartuchos o console e logo o START já estava sendo pressionado. Meu amigo me ensinou os controles básicos e me deixou jogar. Eu simplesmente adorei o jogo.
-"Vai querer?"
-"Quero sim, mas quanto?"
Ele disse o valor. Não lembro quanto, mas era bem menos que o preço de um cartucho novo na época. Vamos dizer que, em valores de hoje, seriam uns R$50,00. Era apenas o cartucho, sem caixa ou manual... "loose", como se fala hoje em dia (na época sequer sonhávamos que esse termo existia). Não era de se espantar. Nem ele, nem eu, nem quase nenhum de nós prestávamos atenção a esse tipo de coisa na época. Caixas eram jogadas fora por mães, manuais se rasgavam ou se perdiam... enfim... eram outros tempos. O importante era o cartucho, o jogo.
Obviamente eu não tinha o dinheiro e aí bateu aquela preocupação... será que ele esperaria até meus pais chegarem em casa a noite para eu tentar conseguir o dinheiro? E se ele vendesse para outro garoto nesse meio tempo? O que não faltava naquela rua eram jogadores de videogame! E o filhote de mascate dificilmente ia se negar a vender o jogo se alguém já viesse com o dinheiro a mão.
Titubiei um pouco, mas realmente eu queria aquele jogo. Meio sem-graça fui explicar a situação para minha avó e perguntar se ela tinha o dinheiro e poderia comprar o jogo para mim, porque eu havia adorado o jogo e estava bem mais barato do que a loja e tudo mais.
Minha avó concordou, toda carinhosa. Eu mal acreditava. Agradeci muito, entusiasmadamente. Minha avózinha foi até o armário dela, tirou a bolsa onde guardava seu dinheiro (acho que todas as avós dos dos 90 tinham uma bolsinha como aquela), voltou com a quantia combinada e assim, antes mesmo do jogo sair do pause, o cartucho era oficialmente meu, enquanto o guri caía fora com a grana no bolso.
Joguei muito aquele dia, até escurecer. Meu irmão mais novo chegou da rua e eu já gritava para ele vir atá a sala antes mesmo dele fechar o portão. Eu tinha que mostrar o jogo para ele- que adorou também, embora não na mesma escala que eu.
E aquela tarde foi só o começo. Eu não sosseguei até zerar o jogo- naquela época eu não sabia que havia mais de um final e consegui apenas o fim de jogo mais simples, Muitos anos se passaram até eu conseguir o final melhor. Mesmo depois de zerado, ainda ojoguei diversas vezes. Poucos jogos, até hoje, me divertiram tanto quato "Ducktales".
Tudo naquele jogo me deliciava. Eu adorava ficar catando tesouros escondidos. Achei a energia extra escodida o castelo da Transilvânia atrás de uma parede falsa. Encontrei os tesouros extras na Lua e na mina. Explorava cada recanto das fases. E a linda música tema da fase "The Moon" até hoje é a minha "música de game" favorita! 
Não saberia dizer quantas horas gastei com "Ducktales" até o Mega Drive chegar nNatal de 1993. Muitas, muitas mesmo, e daquele tipo que parecem passar rápido, sem você sentir. Mesmo após a chegada do Mega Drive, "Ducktales" continuou sendo um dos meus jogos favoritos. Até hoje, juntamente com "Super Mario Bros 3" do NES e "Sonic the Hedgehog 2" do Mega, considero "Ducktales" um dos melhores jogos plataforma já feitos. Um clássico atemporal.
Já se passaram quase trinta anos desde aquela tarde. Não tenho mais nem minha avó nem o cartucho. Só tenho as lembranças, essas lembranças que para mim valem mais do que a coroa perdida de Genghis Khan, que o cetro do Rei Inca ou qualquer outro dos tesouros que o Tio Patinhas conquista no jogo.

Divagações Oldschool: Eu e os Secret Rooms (2)




Provavelmente o jogo de NES que mais escavaquei em busca de locais secretos e tesouros escondidos foi "Ducktales"- aliás, "Ducktales" é um dos jogos mais ricos para os escavadores de segredos dentre os 8 bits, isso se não for O mais rico! 
Acredite... É muito diamante, bolo e vida escondidos, paredes ilusórias que podem ser atravessadas, câmaras que podem ser acessadas se passando pelo topo da tela, fase bônus oculta... tem de tudo! Até dois tesouros secretos escondidos em algum canto, além dos cinco "oficiais" que se consegue ao derrotar os chefes de fase!
Um dos primeiros aposentos secretos que encontrei (admito que por acaso) foi logo na fase da Amazônia/ Amazon. Se você for pelo subterrâneo, depois de voltar a superfície, vá para a esquerda até encontrar um fosso enorme preenchido por uma daquelas gavinhas espinhosas gigantescas. Para passar para o outro lado você pode ir pulando de cipó em cipó ou quicando com a bengala, mas para achar o lugar em questão tem que obrigatoriamente usar os cipós.

É esse o lugar
Existem seis cipós suspensos sobre os espinhos. Pule até aquele que está bem no meio deles, o quarto da direita para esquerda, caso você tenha vindo pelo subterrâneo, ou o terceiro da esquerda para a direita, caso você tenha vindo pela superfície (ATENÇÃO!NÃO ESTOU CONTANDO O CIPÓ SUSPENSO SOBRE O ARBUSTO!) e suba. 
No lugar de bater no teto e parar como nos outros quatro cipós, você continuará subindo e alcançará uma câmara secreta, cercada em cada lado por um ídolo de pedra com cara de pato e com dois baús, cada um com um diamante vermelho (que valem mais que os brancos).
Não parece grande coisa, mas lembre-se que para conseguir o melhor final de "Ducktales" você precisa de uma quantidade absurda de dinheiro, então qualquer tostão ajuda!

15 de out. de 2019

Dicas OSD: Código para usar após perder a última vida em "Attack of the Killer Tomatoes" do NES


Resolveu arriscar jogar esse jogo muito difícil, pouco conhecido (e também pouco bem-quisto) de NES, baseado em um desenho animado ruim e esquecido? Perdeu todas as suas vidas tentado pisar em tomates mutates com dentes pontudosNós do OSD trazemos hoje um códio para você usar em um caso desses!

Assim que você perder sua última vida, aperte simultâeamebaixo + esquerda e A B antes da tela de "Game Over" aparecer.
E aí... você ganhará um ContinueNão... uma vida extra? também não... um password? esquece...
o que acontece, então?
Aparece uma tela preta com letras vermelhas onde se lê "Rob loves Sandy" (Rob ama Sandy, em tradução livre) . Aparente isso foi colocado no game por Rob Harris, um dos programadores do jogo. Sei lá quem é Sandy... supostamente deve ser a amada de Rob Harris, mas se seu amor era correspondido eu também não faço ideia... de repente até era antes do cara fazer uma declaração dessas em um jogo como esse... vai saber... 
Isso é... se Sandy ou mais alguém chegou a ver essa tela algum dia, algo que eu tenho minhas dúvidas.


Olha a declaração de amor aí! que coisa meiga!
Esse provávelmente é um dos dez códigos mais inúteis que já vi na vida... parabéns, Rob, de coração... realmente muito obrigado. 

"Mas por que você fez uma postagem sobre isso, então?"
Ah... não faça perguntas difíceis...

10 de out. de 2019

"Valfaris", um jogo que mistura ação, ficção científica e heavy metal, chega na loja Steam!


Do mesmo criador do jogo que mistura fantasia medieval, horror gótico e heavy metal "Slain: Back from Hell", chega na loja Steam e também na GOG o novo jogo de Andrew Gilmour, "Valfaris", que mistura ficção científica, ação e heavy metal.

Tendo gostado muito de "Slain: Back from Hell" e sendo da opinião que videogame e heavy metal fazem uma ótima combinação, "Valaris" não podia deixar de chamar minha atenção e estou bem empolgado com o jogo.

O primeiro motivo é arte de divulgação do jogo. As ilustrações que vi me parecem saídas de um exemplar da "Heavy Metal" ou da "Metal Hurlant" dos anos 80 ou 90. Simplesmente adorei essa que usei acima. Ficou muito legal, cheia dedetalhes, com uma paleta de cores que lembra aquela época e um personagem com visual muito metal!

Segundo... o jogo em si, pelo pouco que vi, me lembrou "Blackthorn" (PC e SNES) e "Doom Troopers" (SNES e Mega Drive), dois jogos de ficção científica com heróis durões encarando um universo sombrio que eu gosto muito. Esteticamente falando, ele segue o mesmo estilo de "Slain", o que para mim é ótimo, apenas em um ambiente sci-fi e não dark fantasy.



Terceiro, a história... ficou muito a cara de revistas como a Metal Hurlant francesa ou a 2000 AD inglesa! Uma fortalesa espacial, Valfaris, simplesmente some do mapa, sem deixar vestígios. Tão subitamente quanto sumiu, Valfaris reaparece, só que agora em órbita de um sol a beira da morte.
Não bastasse a nova localização nada hospitaleira, algo também vem acontecendo dentro de Valfaris. De paraíso artificial, a fortalesa torna-se um lugar sombrio, sendo cada vez mais e mais engolfado pelas trevas.
Um dos filhos de Valfaris, retorna a seu antigo lar, decidido a livrá-lo do mal e descobrir as causas da maldição (não necessariamente nessa ordem). E fará isso a base de tiro e heavy metal, deixando muito sangue, ossos e tripas pelo caminho.

Depois de tantos pontos positivos, aí vem a notícia não tão legal... o jogo não saiu tão barato assim... R$42,74 no lançamento (posteriormente será R$47,49). Vou deixar na lista de desejos e esperar por um desconto maior em alguma promoção...

Termino a postagem recomendando a todos que dêem uma procurada por "Valfaris" na página da loja e que confiram os vídeos do jogo para ter uma ideia melhor. Se você curte heavy metal, tenho (quase) certeza absoluto de que vai gostar de "Valfaris"!

10 jogos de NES não-licenciados que são legais

Em geral jogos não licenciados eram marcados por sua péssima qualidade, amadorismo, falhas grosseiras na jogabilidade, bugs e glitchs na programação. Sua má qualidade fez com que seu principal legado fosse sua utilização fosse como matéria-prima básica para shows como "Angry Video Game Nerd", onde todos os aspectos de sua ruindade eram expostos e execrados de forma cômica. O infame "Action 42" provavelmente é o tour de force dessa categoria de jogos, mas, acredite... nem todos os jogos não licenciados de NES eram ruins.
Hoje o OSD traz para você uma lista com dez jogos de Nintendo não-licenciados que podem realmente te divertir, ou pelo menos não fazer você ter voltade de jogar o cartucho contra a parede e depois tocar fogo nos fragmentos. Já vou deixando avisado que quase toda a lista é de jogos da Tengen ou da Camerica/Codemasters, com uma ou outra exceção perdida no meio...
ATENÇÃO! Não vamos incluir na lista jogos que posteriormente receberam lançamento oficial, como o "Tetris" e o "Gauntlet" da Tengen (mesmo o "Tetris" da Tengen sendo melhor que aquele outro que foi oficialmente lançado).

1- Rolling Thunder



Provavelmente um dos melhores jogos não licenciados que já joguei, "Rolling Thunder" originalmente era um bom jogo de arcade que recebeu um port não oficial para NES pela Tengen. O jogo é sobre a busca de um agente secreto por sua parceira sequestrada em um jogo de plataforma de ação bem legal, com um dos grupos de vilões mais legais que já vi, os "Maskers", que parecem saídos de alguma novela de detetive pulp
"Rolling Thunder" tem gráficos dentro do padrão de outros jogos de NES da época- não fica nada a dever para "Code Name: Viper", por exemplo, e achei um pouco melhor do que "8 Eyes"! Música, jogabilidade... tudo OK. E ainda tem o destaque das cutscenes passadas entre as fases, mostrando os suplícios da parceira do herói, com gráficos de qualidade bem acima da média. Realmente "Rolling Thunder" foge do estereótipo dos jogos não licenciados, e com louvor!

Uma das cutscenes do jogo
2- The Fantastic Adventures of Dizzy


Lançado para o NES pela Camerica/ Codemasters, esse é o jogo que partilha o primeiro lugar do pódio com "Rolling Thunder". "The Fantastic Adventures of Dizzy" não é só um bom jogo não licenciado, é um dos melhores adventures que já joguei, caprichado em todos os aspectos e bem desafiador, e parte de uma franquia que se tornou clássica e arregimentou uma legião de fãs.
Em "Fantastic Adventures of Dizzy", o herói-ovo Dizzy deve salvar seus parentes, os Yolkfolks, enfeitiçados pelo maligno feiticeiro Zaks e resgatar sua namorada, Daisy, sequestrada pelo supracitado feiticeiro.
O jogo não é fácil, mas vale a pena. Aliás, mesmo não sendo licenciado ganhou o prêmio "NES Adventure Game of the Year 1991" pela revista Game Players Magazine. Dá para ver que o que temos aqui não é nada do nível de "Action 42", não?

3- Treasure Island Dizzy


Outro adventure do herói estilo Humpy-Dumpt lançada não oficialmente para o NES pela Camerica/ Codemasters. É parte da compilação "Quattro Adventure", cujos outros três títulos também são legais (quer dizzer... "Boomerang Kid" nem tanto).
Nesse jogo Dizzy acaba preso em uma ilha e deve arrumar um jeito de sair de lá. Não é tão bom quanto "The Fantastic Adventures" of Dizzy, masp9, ainda assim,  é uma boa pedida para quem curte adventures.

4- The Adventures of Captan Comic


Provavelmente o melhor jogo lançado pela Color Dreams (tudo bem que isso não quer dizer muita coisa) para NES, "The Adventures of Captain Comic" é um jogo que costuma ser injustamente execrado e massacrado pela maioria dos jogadores. É fato que não é nem de longe o melhor jogo que você jogar´na vida, mas para quem resolve dar uma chance "The Adventures of Captain Comic" se revela um jogo de aventura plataforma razoável e não linear, com bastante exploração e muitos itens a serem achados ou recuperados. E não se deve deixar de levar em consideração que o jogo originalmente foi inteiramente programado por uma única pessoa para computador!
A história é bem típica da época... o aventureiro espacial Captain Comic está em uma missão no planeta Tambi, onde deve achar três tesouros perdidos e assim evitar uma crise cósmica que pode levar a uma guerra interesterlar. Francamente... já vi roteiros piores em jogos oficiais... Gráficos, música e jogabilidade são passáveis, nada extraordinário mas também não são o lixo cósmico que muitos afirmam ser.
Ah... e a arte da capa do jogo é muito legal! Aliás, muitos jogos da Color Dreams tinham capas bonitas, o que em geral era o melhor que o jogo tinha a oferecer...

5-  Skull & Crossbones


Um jogo de piratas lançado pela Tengen, onde um dupla de cães do mar (o jogo permite player 2) parte em uma aventura para salvar uma princesa levada por um feiticeiro maligno.
"Mas... piratas? Isso não faz sentido!"
Ah, sim... e encanadores salvarem uma princesa de uma mistura de dragão, tartaruga e dinossauro faz bastante sentido, certo?
Enfim... "Skull & Crossbones" é aquele típico plataforma bem "mais-ou-menos", recomendado em especial para os fãs do gênero.
Ainda assim... é melhor que vários títulos lançados com o selo de qualidade Nintendo, como "Dr. Jekyll and Mr. Hyde" ou "Back to the Future".

6- Micro Machines


Um joguinho de corrida lançado pela Camerica/Codemasters onde se controla veículos de brinquedo/ miniaturizados variados (carros, lanchas, etc) em cenários diferenciados (uma mesa de bilhar, uma mesa de café da manhã e até uma casa da árvore). O jogo não é grande coisa em termos de gráficos mas a jogabilidade é OK e é divertido e diferente.

7- Bee-52


Um jogo de navezinha que no lugar da navezinha tem abelhas lançado pela Camerica/ Codemasters! "Bee-52" é um SHMUP criativo (e a criatividade começa já no título, com o trocadilho com o bombardeiro da 2o Guerra Mundial B-52) e bonito, onde a abelha Bee-52 deve coletar sua cota de mel das flores em cada estágio, enquanto enfrenta os vários perigos que o mundo dos insetos oferece, como aranhas e correlatos.
O jogo é bonito, a trilha sonora pe legal e dá para dois jogadores (com a abelha B-53), sendo seu maior defeito se tornar meio repetitivo com o tempo. Se você gosta de SHMUPs, dê uma chance.

8- Vindicators


Outro porte de arcade não licenciado lançado pela Tengen para o NES, dessa vez um run and gun onde um ou dois jogadores controlam tanques por um cenário futurista atirando em tudo que e mexe no ano de 2525 para salvar a Terra de uma invasão alienígena. 
A diferença de qualidade entre a versão arcade e a de NES é visível, sendo os gráficos do nintendinho bem fracos, mas independente disso pode divertir os fãs do gênero- em especial quando jogado em dupla.

9- Super Robin Hood


Um plataforma legal lançado pela Camerica/Codemasters como um dos quatro jogos do "Quattro Adventure". Os gráficos são razoáveis e todo o resto também. Não vai ser o mais marcante jogo plataforma de aventura que você já jogou mas invadir o castelo de Nottingham para salvar lady Marian vai te divertir por um tempinho.

10-The Ultimate Stuntman


Um jogo de ação lançado pela Camerica/Codemasters com altos e baixos. O jogo tem boa variedade de estilos, com fases estilo plataforma, outras onde se dirige carros ou outros veículos enquanto controla o mercenário contratado para resgatar Jenny Aykroyd das garras do Dr. Evil (mas que nome criativo). O jogo merecia um polimento melhor em todos os aspectos, desde gráficos até jogabilidade (exceto a música, que é muito legal), mas para mim, no fim das contas os prós pesam mais na balança que os contras.

E fechamos por hoje, Ainda tem mais alguns joguinhos não licenciados de NES, como o puzzle "Krazy Kreatures" da American Video Entertainment, que poderiam estar aqui, mas aí iria ultrapassar os dez títulos estipulados. Se gostarem do post eu faço uma continuação com mais alguns games que não receberam o selo de qualidade da Nintendo, mas até poderiam.

9 de out. de 2019

Divagações Oldschool: Sábado na locadora

Para a vampírica geração atual, cujo habitat natural são as madrugadas passadas em redes sociais ou demais aposentos desse imenso labirinto chamado internet, a ideia de acordar cedo no sábado provavelmente é quase uma blasfêmia, mas, para nós, veteranos dos tempos de poucos bits, não era bem assim.
Se de segunda à sexta levantar cedo para ir para à escola era uma tarefa tão árdua com se o peso do mundo estivesse repousasse sobre nossos ombros e nós enrolássemos o máximo possível até finalmente pôr os dois pés no chão, no sábado ocorria um curioso fenômeno: saltávamos feito molas da cama, engolíamos quase sem mastigar o café da manhã e logo já corríamos feito loucos pela rua, dos calcanhares quase baterem no traseiro, muitas vezes apressando aos berros algum irmão mais novo um pouco mais lento. O nosso destino: a locadora.
Tudo bem... exagerei um pouco na intensidade, mas até que não está tão longe assim da realiade.
Afinal, chegar tarde na locadora, quando acontecia nos dias que você tinha que almoçar na casa de algum parente chato que morava longe para diabo, significava perder a chance de alugar os melhores ou mais badalados títulos do momento e ter que ir para casa com "Ghostbusters 2" ou "Phalanx' debaixo do braço só para não ficar sem jogar nada.
Quem é da época sabe bem o porquê. Sábado era o grande dia das locadoras. Elas não abriam domingo, entõ você alugava o jogo e só devolvia na 2o feira. E ainda tinha aquelas que ofereciam a generosa dádiva de , caso fossem alugados dois cartuchos, deixar devolver só na terça! Perfeito para quem tinha irmão! Cada um escolhia um jogo, no lugar de se estapearem no meio da locadora.
Todo mundo tinha sua locadora favorita. Eu era sócio de umas três, mas a minha preferida era a Flórida.
Lembro até hoje de seu letreiro, um cenário de praia tropical pintado por algum amador, com palmeira e um sol amarelo. A Flórida ficava em uma rua tranquila, no terceiro andar de um dos prédios comerciais mais feios que já vi, verde escuro por fora e por dentro e cujo granito das escadas (o prédio sequer tinha elevador) não ficaria branco de novo nem se banhado por um caminhão pipa de ácido muriático´.
A locadora em si tinha dois cômodos. O salão principal onde ficava o balcão das atendentescom o velho computador e a caixa registradora, e as estantes onde se escolhiam os jogos (na época de NES, Master, Mega e SNES), sendo as estantes da Florida diferentes daquelas das outras locadoras. A caixas não ficavam espostas, mas haviam sido dobradas e colocadas dentro de "sanduíches" de acrílico, cada um com uma etiqueta colada com o código do jogo. Você virava os "sanduíches" de acrílico como as páginas de um livro, pegava o código do jogo escolhido e pedia para alguma atendente do balcão. Teve uma vez que no lugar de anotar, tentei gravar o código de cabeça, disse o número errado  e levei o jogo de Mega Drive errado para casa! Mas isso é outra história...
Na outra sala, com as paredes cobertas de pôsteres de jogos, ficavam as televisões com os consoles onde se podia pagar uma graninha para jogar por um tempo... meia hora, uma hora... duas horas... dependendo do valor. Era onde rolavam os torneios, sempre de jogos de luta, futebol ou corrida, mas mesmo em dias comuns sempre tinha alguém jogando alguma coisa. Lembro bem de um coroa já de cabelo grisalho (acho que er pai de alguém da molecada que era sócia da loja) que volta e meia ficava jogando "Side Pocket" ou outro jogo de sinuca em um dos videogame do canto da sala.
Não lembro bem quando a Florida fechou. Meu finalzinho dos anos 90 foi marcado pelo pré-vestibular e no início dos anos 2000 eu estava na faculdade e já não a frequentava mais até que, um dia, quinze ou dezesseis anos atrás, passando por acaso por ali, indo para outro lugar qualquer, não vi o letreiro pendurado logo abaixo das janelas.
Cheguei a pensar em entrar no prédio e subir até lá para conferir se a locadora tinha realmente fechado, mas desisti, Estava com pressa E, de alguma forma, eu sabia que não haveria nada mais ali para mim. Segui meu caminho.
Mas... sempre que passo por ali, acabo olhando involuntariamente para as janelas do terceiro andar, onde antes ficava um letreiro pintado a mão, com sua palmeira e sol a pino em uma praia de areia amarelada.

8 de out. de 2019

Pedido de Desculpas


Pessoal, no dia 17/09 postei um aviso sobre um jogo point-&-click antigo gratuito na loja Steam, "Sherlock Holmes: The Mystery of the Mummy". Eu mesmo posteriormente baixei o jogo e tentei jogar apenas para constatar que ele não roda. Inicia, faz uns barulhos de coaxar de sapos, a tela fica preta e não sai disso.
Pelo que pude ver nos comentários na página do jogo e de discussões, outros jogadores estão relatando o mesmo problema. A parentemente o jogo está quebrado e eu tentei as sugestões dadas nas discussões sem sucesso. Não rodou de jeito nenhum no meu PC.
Peço desculpas por ter indicado um jogo nessas condições, mesmo gratuito e peço desculpas se causei, involuntariamente, qualquer aborrecimento, decepção, surto de raiva ou crise existencial.
Retiro a recomendação, portanto, e reintero que o jogo está quebrado e que nós do OldSchool Digger não recomendamos seu download.
Como fã das histórias de Sherlock Holmes, fico bastante chateado com o ocorrido Pelo que vi do jogo em alguns vídeos e textos na internet, parecia ser bem legal. Torço para que a desenvolvedora Frogwares arrume logo o problema e o jogo rode sem maiores dificuldades. Caso isso venha a ocorrer, avisarei aqui no blog.
Atenciosamente
T.P

6 de out. de 2019

Dicas OSD: Encontrando uma área secreta em "Kirby's Adventure"


A fantástica série "Kirby" foi fruto do talento da galera do HAL Laboratory e a bolinha rosa mutante foi uma das coisas que ajudou a gravar o nome do HAL Laboratory para sempre no mundo dos games. Mas não foi a única...
O próprio pessoal da HAL Laboratory se encarregou de deixar sua assinatura em vários jogos dessa franquia, os HAL Rooms, começando pelo jogo lançado em 1993 para o NES, "Kirby's Adventure".

Mas o que é um "Hal Room"? São áreas secreteas escondidas pelos jogos onde a abreviação do nome do estúdio, HAL, aparece formada por blocos.
E como o HAL Room de "Kirby's Adventure" pode ser encontrado? Pegue sua lanterna, pá e picareta e venha cavar conosco...

O jogo "Kirby's Adventure" se divide em fases, as quais por sa vez se subdividem es estágios. No Stage 2 da  fase Vegetable Valley, procure por um ponto logo no início do estágio onde uma Warp Star pode ser encontrada no alto de uma pequena colina.
Agora... dê meia-volta, e se afaste dela! Assim que a Warp Star sumir da tela, você entrará na área secreta, o HAL Room, com direito a aquele inimigo da vassoura que aparece em vários jogos do Kirby estar varrendo a letra "L".

E para que serve o HAL Room? Aparentemente... para nada... ele simplesmente está lá.
Então vale a pena eu gastar meu tempo encontrando essa área secreta? Ora, quando se trata de jogos  de videogame antigos vale aquilo queFernando Pessoa escreveu... "Tudo vale a pena se a alma não é pequena".

Exceto jogar "Férias Frustradas do Pica-Pau" do Master System... Aí já é demais.

3 de out. de 2019

Divagações Oldschool: Outro jogo antigo com capa terrível #11


Se jogos de sinuca ou golf, mesmo não sendo meus estilos favoritos, até conseguem me distrair por um tempo, o mesmo não pode ser dito de baseball... jogos de baseball são simplesmente intragáveis para mim... a maior (na verdade a única) experiência que tive com games de baseball foi ter jogado algumas vezes o rudimentar "Baseball" de 1983, do NES, que era um dos quatro jogos em um multicartucho que ganhei de meu avô no início dos anos 90. Como eu não fazia (e ainda não faço) a menor ideia das regras desse esporte, quando eu jogava "Baseball" se resumia a tentar acertar a bola quando eu estava com o taco e tentar evitar que ela fosse rebatida, quando eu estava com a bola. 
Se meu interessem em baseball não fosse zero e eu estivesse disposto a dar uma chance a"Tommy Lasorda Baseball" do Mega Drive, bastaria olhar para essa capa e qualquer vestígio de vontade ou curiosidade com certeza evaporaria.
Não há boa vontade que resista. Está tudo errado ali, e não só na capa... no jogo inteiro! Para começo de conversa... ninguém se tocou que esse jogo envelheceria rápido demais e pessimamente? Quem hoje em dia saberia quem é Tommy Lasorda?
Aliás... quem é Tommy Lasorda?
"Ah, deve ser algum jogador famoso já aposentado", acredito que muitos diriam. Faz sentido, mas... não é... quer dizer, ele até foi um jogador, mas foi mais conhecido como um dos gerentes (ou dirigentes... sei lá...) do Los Angeles Dodgers- que era o que ele era na época que a Sega lançou o jogo!
Por que a Sega, no lugar de escolher alguma estrela do baseball do momento, preferiu escolher um dirigente já na terceira idade para ser o chamariz de seu jogo é incompreensível para mim... seria a mesma coisa que alguém lançar um jogo de futebol chamado "Eurico Miranda State Championship Soccer"... de repente a Sega estava com o caixa meio em baixa e não teve como pagar o cachê  de ninguém melhor ou minimamente mais conhecido... é a única explicação que me parece cabível...
Fora isso... essa capa... é realmente uma foto do Tommy Lasorda ou é de alguma estátua de cera dele de algum museu estilo Madame Tussauds? E caso seja realmente uma foto dele... ele estava vivo ou empalhado quando a foto foi tirada? Acredito que tenha sido a segunda opção, mas caso o Tommy ainda estivesse vivo quando a arte da capa foi feita, eu realmente não gostaria que ele se sentasse ao meu lado no ônibus ou metrô...
Velhote esquisito...

Divagações Oldschool: Eu e os "secret rooms"


Já que minha última postagem foi sobre o aposento secreto de Chris Houlihan em "The Legend of Zelda: A Link to the Past", por que não falar um pouco da minha experiência com aposentos e fases secretas nos meus tempos de explorador de poucos bits?
Pelo que me lembro a primeira vez que encontrei uma sala oculta foi por acaso... uma bomba largada sem querer perto d euma parede em "The Legend of Zelda" do NES fez um buraco que dava entrada para outro aposento. Na verdade não sei dizer se realmente conta como um aposento secreto já que as rachaduras na parede o denunciam. Eu que na época não tinha reparado mesmo... era muito novo... isso foi em 1991, se não me engano.
A primeira fase secreta que realmente eu encontrei procurando foi o "Level 0" de "Toejam & Earl", do Mega Drive. E é uma história muito "anos 90": foi em 1993 ou 1994, tanto faz, e na época eu fazia natação. Certo dia, no vestiário, conversávamos sobre videogame e alguém falou que tinha alugado "Toejam & Earl" no fim de semana. Um outro sujeito comentou que tinha chegado na "fase zero", onde tinha ma barraca de limonada. O cara contou que usou um par de asas e saiu voando pela fase até se jogarr em um buraco/abismo perdido no meio da água.
Lembro que na época ouvi com certo ceticismo e não comentei nada, mas quando aluguei o jogo, resolvi testar. No lugar das asas escolhi usar aquela bóia de borracha amarela  e saí navegando mar afora.
E não é que encontrei? Achei de fato a tal ilhota com o buraco, me jogue pela borda e voilá! A fase zero! A fase zero realmente existia!

A fase zero! A fase zero!

Ganhei uma vida na barraca de limonad, recuperei energia na jacuzzi e caí fora, contente com a descoberta. Ao se jogar pela borda do abismo você retorna automaticamente para o andar mais alto que conseguiu chegar no jogo. Simplesmente perfeito.

Olha onde fica o buraco!
Com tempo fui achando outros locais ocultos, alguns na base da teimosia e persistência, outros com uma ajudinha da internet, como foi o caso da sala secreta comolocada por Warren Robinett em "Adventure", do A tari 2600, como uma bem-humorada vingança contra o fato de não creditarem os desenvolvedores dos jogos na época.
O próprio "Top Secret Rom" de "A Link to the Past" eu sube por intermédio da internet, Demorei um pouco para encontrar... na verdade uma pouco mais que "Um pouco'. Valeu a pena? Em termos de jogo... não... as 250 rupees que consegui não fizeram muita diferença. Valeu pela curiosidade de encontrá-lo e para confirmar que, para um herói, Link não tem lá muitos escrúpulos quando se trata de pegar dinheiro alheio achado na casa dos outros.
E a lista podia continuar... teve a fase das vacas assassinas de "Diablo II" (recomendo a todos visitar pois sua vida não estará completa sem isso), aposentos secretos em "Milon's Secret Castle" do NES (adoro esse joguinho) e teve também as várias warp zones dos jogos de Super Mario Bros do Nintendinho- inclusive achei a primeira warp zone do "Super Mario Bros" sozinho e sem querer, acredite você ou não... e o primeiro pé-de-feijão que leva até as nuvens também! E por aí vai...

Costumo dizer que os jogos antigos são uma mina de segredos e agora soube de mais um... o aposento secreto de Warren Robinett não foi o primeiro Easter Egg dos games! Aparentemente no jogo "Starship1" de 1977 se você apertar uma determinada combinação de botõess aparece a frase "Hi Ron!" antes do jogo começar!

Eu tenho que ver isso!