21 de out. de 2019

Divagações Oldschool: E "Ducktales 2"?


"Ducktales 2" saiu para o NES o final da vida (ou seria da vida "oficial", já que o NES não morreu nunca?) do console, em 1993. Não o joguei na época. Meu foco era outro naqueles tempos. Meu irmão e eu ganhamos nosso Mega Drive o Natal desse mesmo ano, então eu estava ocupado demais catando anéis e esmeraldas do caos para prestar atenção em mais uma caçada ao tesouro do velho Tio Patinhas.
Só vim a jogar "Ducktales 2" muitos anos depois, da forma pela qual conheci muitos outros jogos de 8 e 16 bits... em uma noite de insônia, via emulador. Lembro que gostei do jogo, embora nem de perto com o mesmo entusiasmo do primeiro jogo. Todas as coisas tem o timing certo, e o de "Duckatles 2", para ser realmente marcante para mim, já havia passado.
Cheguei a zerar o jogo, mas com o final "ruim", pois havia faltado encontrar um último pedaço de mapa. Fiquei de tentar de novo, mas acabei jogando outras coisas e "Ducktales 2" voltou, mais uma vez, para a sempre enorme pilha de games "a jogar". 
Só fui jogar "Ducktales 2" de Novo uns dois anos e pouco atrás, quando comprei o pacote com seis jogos Disney de NES na loja Steam. Com um pequeno empurrãozinho de um detonado consegui achar o último pedaço que faltava. Não é o tipo de coisa que gosto muito de fazer, admito, mas esse pedaço em questão está escondido de uma forma injusta e excessivamente criptográfica. Também admito que não tenho mais a mesma paciência de escavador de segredos de antes...
O jogo é muito legal. Um ótimo plataforma. Tem quase tudo de legal que o primeiro tinha e acrescentaram outras, como agora o Professor Pardal aparecer durante o jogo e oferecer tranqueiras e melhorias para a bengala do pato milionário mais pau-duro do mudo. Ainda assim... o primeiro é melhor. 
Tudo bem, a frustração de um item essencial para se ver o final correto do jogo ter sido escondido de forma tão ilógica colabora para isso, mas não é somente tal detalhe... o jogo é bem-feito, divertido e tudo mais... mas... não tem o charme e o encanto do primeiro, além de, por ser o segundo da série, ter um pouco daquela nódoa de "mais do mesmo"- se bem que aí nós temos que admitir que somos muito chatos.... quando sai muito diferente do primeiro, como "Zelda 2: The Adventure of Link", o segundo "Toejam & Earl" ou "Castlevania 2: Simon's Quest", sempre tem um punhado (às vezes bem mais do que um punhado) de nós para dizer que "descaracterizou a franquia".  Quado o jogo segue a linha do "time que está ganhando não se mexe, ou na verdade, se mexe só um pouquinho", dizemos que é "mais do mesmo".
Enfim... se tiver a oportuidade, jogue esse jogo. Vale a pena. Pode não ser um dos meus games favoritos, mas isso em nada o diminui. No meu caso, acho que realmente é uma questão de timing, de momentum perdido, mesmo. Nunca dá para nós jogarmos tudo que queremos no momento que desejamos, não é?

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