31 de jul. de 2018

10 jogos oldschool com protagonistas robôs

Videogames são um dos ícones do mundo tecnológico contemporâneo e sempre foram um dos símbolos do que tem de mais moderno para diversão e entretenimento. Não é de se espantar então que uma parceira entre videogames e uma das figuras mais emblemáticas da ficção científica, os robôs, surgisse e rendesse frutos- inevitavelmente com alguns frutos podres no cesto, não dá para negar... 
Robôs e androides foram inimigos, coadjuvantes e até meros figurantes, mas não poucas vezes roubaram para si as luzes do holofote e protagonizaram seus próprios títulos, provando que para se ter um coração de herói por vezes não é preciso nem mesmo ter um coração! Nós do OSD separamos dez jogos assim, com os robôs no papel principal e mostrando que fazem jus ao óleo lubrificante que gastam nas juntas!
Só uma última observação! Essa lista é dedicada ao robôs tradicionais, 100% máquinas e com uma programação que lhe permite funcionar sozinho e até tomar decisões, mesmo que de forma limitada. Não entra na lista nem mechas, armaduras robóticas controladas por um ser humano em seu interior (daí nem "Cybernator" do SNES nem "Macross" do NES entram, por exemplo) nem ciborgues, seres híbridos entre máquina e orgânico, parte robô, parte humano ou animal (Daí não entra "Cyborg Justice" do Mega Drive nem "Robocop" do NES, por exemplo). Em alguma lista futura, ciborgues e mechas terão sua vez.

1- Mega Man (NES)


Com certeza o mais famoso robô do mundo dos games- e muito merecidamente! Os jogos do Blue Bomber, famosos tanto pela qualidade quanto pela dificuldade, começaram como as aventuras de um garoto robô e seus amigos contra um cientista maluco, depois ganhando um tom mais maduro, até mesmo levemente trágico, na série "X" e posteriormente mudando completamente de estilo na série "Legends", tornando-se um adventure com boa dose de exploração, e um grande mistério a respeito da origem do Mega Man, no lugar de um jogo plataforma.
No primeiro jogo da franquia Mega Man, fruto da genialidade do bondoso cientista doutor Light, deve evitar que um cientista rival, o doutor Willy, e seu exército de robôs modificados conquistem o planeta. Muitos dos elementos marcantes da série "Mega Man", como ele ser capaz de absorver as habilidades de ataque dos robôs derrotados, já estão presentes aqui. Sem dúvida é um dos maiores clássicos do NES e ajudou a definir o estilo dos jogos plataforma.

2- B.O.B (SNES, Mega Drive)


Geramente é apontados nos robôs sua eficácia e precisão em cumprir suas tarefas e sua quase infalibilidade. No caso do robozinho dourado B.O.B, o "quase" merece ser realçado... após bater com o espaçocarro de seu pai ao ir buscar sua namorada para um encontro, o não-tão-perfeito-assim robô acaba preso em um asteroide hostil onde deve conseguir as peças necessárias para consertar seu veículo da forma mais sensata possível: atirando feito louco com a arma acoplada em um de seus braços.
"B.O.B" é um daqueles jogos que tem "Anos 90" estampados em letras garrafais de cores berrantes... o tipo de arte, o tipo de humor, a história... tudo ali é típico dos anos 90. Deliciosamente anos 90!

3- Alien Storm (Mega Drive, Arcade)


Juntamente com um agente armado com uma arma de raios e uma agente portando um lança-chamas, o androide Scooter (ou Slammer, como é chamado em algumas versões do jogo) é um dos membros da força de combate destacada para salvar a Terra da invasão de um exército de alienígenas agressivos e que não vêem muitos problemas em devorar seres humanos. Além de seus chicotes de pura energia, Scooter ainda conta com o devastador ataque de se auto-destruir- com direito ao corpo vir correndo do nada depois, catar a cabeça no chão e encaixá-la em seu devido lugar. Simplesmente impagável!

4- Atomic Robo Kid (Mega Drive)


Um título que mistura elementos de shooter e maze game/ jogo de labirinto e tem um dos menos antropomórficos heróis robôs do mundo dos jogo tentando proteger a Terra do ataque de uma horda de mutantes vindos de uma colônia terrestre distante banhada por radiação cósmica. Apesar da aparência inofensiva que seu corpo compacto, pés desproporcionais e olhos do tamanho de um farol de fusca lhe conferem, Atomic Robo Kid é um combatente habilidoso, equipado para voar e usar diferentes armas. E você ainda pode adquirir equipamento novo vendido por um robô- dinossauro em miniatura! 

5- Vectorman (Mega Drive)


Um dos poucos jogos com teor ambientalista que de fato saiu legal ("Sonic the Hedgehog" é um dos outros), Vectorman conta a história de um planeta Terra poluído abandonado pela humanidade e deixado a cargo de androides, cuja missão é limpar o planeta e deixá-lo de novo habitável. Tudo ia bem até um dos androides ser acoplado por engano a um antigo míssil nuclear e tornar-se um ditador chamado Warhead, que proclama ser a Terra sua propriedade e que qualquer humano que retorne deverá ser morto; Todos os androides caem sob seu controle, exceto Vectorman, o encarregado de despejar lixo tóxico no Sol, o qual estava fora do planeta naquela hora, escapando assim desse destino.
Agora o androide de limpeza deve tornar-se um herói e garantir que a humanidade possa um dia retornar para a Terra e, quem sabe, poluí-la outra vez. 
E sim, eu sei que no jogo não são chamados de robôs e sim de "orbots" , mas francamente... não vamos problematizar por tão pouco...

6- Transformers: Convoy no Nazo (NES)



Nunca lançado fora do Japão, esse jogo tornou-se infame pela sua dificuldade alta e injusta, além de por ser um tremendo caça- niqueis, cuja história visava ganhar um trocada em cima do fato de que o filme de 1986 dos "Transformers" ( onde Optimus Pride morre e funciona como um link entre a 2o e a 3o temporada do desenho) demorou anos para passar no Japão, sendo exibido bem depois dos EUA e Europa. "Transformers: Convoy no Nazo" procura dar uma explicação meia-boca do destino de Optimus Pride para o público japonês, tendo como foco a busca de Ultra Magnus por respostas. Jogo recomendado apenas para os retrogamers mais hardcore.

7-Contra: Hard Cops (Mega Drive)

 

Em "Contra: Hard Cops" um grupo terrorista consegue se apossar de tecnologia alienígena e deve ser detido a qualquer custo. Esse foi o primeiro jogo da franquia para o Mega Drive e substituiu os personagens clássicos Bill e Lance por uma nova equipe de operativos, composta por um casal de soldados humanos, Ray Poward e Sheena Etranzi; Brad Fang, um lobisomem de óculos escuros e braços cibernéticos com uma metralhadora acoplada a um deles ( cara... é impossível negar que isso é irado demais) e Browny, um androide que parece ter fugido das páginas de um mangá de Akira Toriyama, armado com um rifle laser quase do seu próprio tamanho e o único personagem capaz de voar por um breve período de tempo- algo que eu discordo do jogo... Brad Fang deveria ser capaz de voar também... um lobisomem com braços cibernéticos e óculos escuros é irado o suficiente para fazer qualquer coisa!

8- Xardion (SNES)


Uma experiência de terraformagem sai de controle e torna-se um ninho de monstros prontos a se lançar no espaço e invadir qualquer planeta que veja pela frente.  Três planetas outrora inimigos precisam se unir para derrotar a ameaça terraformistica e enviam seus melhores combatentes. Dois deles são humanos pilotando mechas e o terceiro é Panthera, um robô em forma de felino dotado de um cybercérebro (seja lá o que isso for). Um dos primeiros jogos lançados para o SNES e um pequeno clássico,injustamente esquecido hoje em dia,  cheio de ação em um cenário que parece OVA de anime japonês de ficção científica dos anos 80.

9- Metal Storm (NES)


Um jogo de ação e aventura pouco lembrado de NES, onde um estação espacial de batalha sai de controle e passa a atacar os planetas do sistema solar. Netuno foi o primeiro a ser destruído e a Terra é o próximo alvo (obviamente... não podia ser diferente). Um androide de combate M-308 Gunner enviado para a estação é a melhor chance de parar seu computador central e salvar o planeta azul- sendo que M- 308 Gunner (admito que é meio chato ficar digitando esse nome...) conta com um detalhe todo especial: é capaz de inverter a gravidade a qualquer momento que quiser, caminhando e atirando feito louco tanto pelo chão quanto pelo teto.

10- The Guardian Legend (NES)



Um híbrido de plataforma com SHMUP, estrelando Guardian um aerobot/ "aerorobô" capaz de alterar sua forma entre um caça espacial e um androide de formas femininas usando um biquíni e botas de cano alto. Sim.. um biquíni... é isso mesmo que você leu...
A missão de Guardian é evitar que uma arma semelhante a um planeta atinja a Terra em cheio, e para evitar essa sinuca cósmica, Guardian usa a forma de caça espacial quando voando e lutando pela atmosfera do planeta ambulante e a humanoide quando na superfície.  Usando um biquíni.
Eu, particularmente, acho que uma armadura de alta tecnologia seria mais útil em uma missão que visa evitar a sistemática  destruição do planeta Terra por colisão com um corpo celeste errante de imenso tamanho, mas reconheço que não sou engenheiro robótico.

Por hoje as dicas são essas. Lembrem-se das três leis da robótica criadas pelo Isaac Asimov e quando puderem leiam a peça "A Fábrica de Robôs" ("R.U.R Rossumoví Univerzálni Roboti" no original) do escritor tcheco Karel Tchápek, que foi de onde a palavra "Robô" surgiu. Bom jogo para todo mundo!

P.S: Não, não quero falar daquele robozinho do NES, o  R.O.B.

29 de jul. de 2018

Jogos no Steam para Retrogamers #16

 Lembra de quando você tinha férias em julho? Veja pelo lado bom... pelo menos você não fica mais triste no finzinho do mês, vendo as érias acabarem. Talvez agora fique triste o mês inteiro, mas fazer o que? É  a vida... E para ajudar você a suportar o fardo, nós do OSD separamos mais alguns jogos retrô na loja Steam que lembram os jogos com os quais você se divertia em julhos passados.

SUGESTÃO #1

Se você está com saudades de jogar: Ninja Golf (Atari 7800); Battle Golfer Yui (Mega Drive)

Tente: RPGolf


Sinopse: Misturar jogos de golfe com outros estilos sempre resultou em jogos peculiares... RPGolf não foge a regra... misture golf, exploração de um mundo consideravelmente grande (Tem até dungeon!) e gombates e magias estilo action RPG (daqueles que você aperta um botão para golpear o inimigo, como "The Legend of Zelda: A Link to the Past") e é o que sai! A história é tão caricata que chega a ser realmente divertida: Um reino distante, cuja principal diversão de seus habitantes é jogar golfe tem seu único campo de golfe invadido por monstros. Anos depois uma jovem que treinou tanto luta quanto golfe decide expulsar os monstros e retomar o campo, isso entre uma tacada e outra. Não esqueça de perambular pelo cenário para achar coisas como baús de tesouro e máquinas de refrigerante.

SUGESTÃO #2

Se você está com saudades de jogar: Arkanoid (NES, Atari 2600), Wood Pop (Master System, Game Gear), Devilish/ Bad Omen (Mega Drive)

Tente: Death's Hangover


Sinopse: A Morte tomou um porre e quando estava curtindo a ressaca descobriu que Drácula tinha roubado várias almas. A Morte ent]ao recruta dois guerreiros antigos, um celta e um bretão (chamados pelos nomes tão contemporâneos de Andy e Bob) e os concede uma vida temporária para recuperarem as almas. Caso selam bem sucedidos, voltam a vida definitivamente; Por alguma razão a Morte decide traze-los de volta como mulheres... vai entender...
O jogo é estilo "ball and paddle", onde você deve rebater a bola para eliminar inimigos e obstáculos. Produzido pelo mesmo estúdio responsábel por "Super Trench Attack", o Retro Army Limited, "Death's Hangover" tem o mesmo estilo trash/ camp de "Super Trench Attack"- inclusive um dos estágios é o BANHEIRO do castelo do Drácula, onde cocôs gigantes estão espalhados por todo lado esperando para serem destruídos. Mais trash que isso, impossível.
Sim, é sério.

SUGESTÃO #3

Se você está cm saudades de jogar: Kirby's Adventure (NES), Kirby's Dream Land 3 (SNES), Super Mario Bros 2/ USA (NES), Little Nemo: The Dream Master (NES)

Tente: Curse of the Crescent Island


Sinopse: Um jogo de plataforma onde um rei e uma rainha devem salvar sua ilha de uma maldição, a qual transformou seus súditos em monstros. Mas não se desespere! Muitos desses monstros acabam sendo úteis ao casal de protagonistas, funcionando como brocas para quebrar pedras e outras ferramentas!
E o destaque do jogo vai para os belos gráficos estilo 16 bits!


Essas são as dicas dessa edição. Um bom jogo a todos e aguentem as pontas até o próximo feriado- em setembro!
Eu realmente nunca gostei de agosto...

28 de jul. de 2018

Aztec Adventure

Capa original do jogo japonês, que originalmente se chamava "Nazca '88- The Golden Road to Paradise"

Gosta de história da América pré- colombiana? Da cultura asteca, mais especificamente? Nunca foi a grande preferência dos desenvolvedores de jogos, perdendo feio para a Grécia Antiga ou Japão Feudal, mas dá para garimpar alguma coisa na época dos 8 bits... "Tombs and Treasures" saiu para o NES e "Montezuma's Revenge", um dos mais antigos, saiu para várias plataformas incluindo uma versão para o Master System. Ainda para o Master System foi lançado em 1988 um jogo que tinha asteca até no nome: "Aztec Adventure" (embora tenha mais da cultura Nasca do que dos astecas propriamente ditos... as próprias linhas de Nasca aparecem em um momento, mostrando que a ação se passa no Peru e não no México), um jogo de aventura em perspectiva top down protagonizado por um dos poucos heróis latino-americanos da época.

História e Roteiro


O roteiro tem uma pequena diferença quanto a outros jogos da época... nada de princesa a ser salva aqui... e até tem caça ao tesouro envolvida, mas o objetivo principal de Nino, o jovem aventureiro de roupas folclórica, é achar o próprio paraíso asteca (ou paraíso nazca, no original japonês)- daí o subtítulo da versão japonesa. "The Golden Road to Paradise". 
Apesar da pouca idade, Nino resolve encontrar o paraíso e sua riqueza, fartura e felicidade (não necessariamente nessa ordem) mesmo que isso signifique enfrentar um desafio que já fez muitos aventureiros e exploradores experientes tombarem. E pode até conseguir ajuda para chegar lá, desde que possa pagar...

Gráficos


Os gráficos estão apenas um pouco acima da média da época. Os sprites dos personagens são legais, embora quem roube a cena seja os sprites de alguns chefes e não do protagonista ou de seus possíveis companheiros- não que sejam ruins, apenas menos trabalhados que alguns dos chefes, como o ídolo de pedra voador. Já entre os inimigos de fase, alguns tem uma aparência que lembra vagamente algo pré-colombiano, enquanto outros são simplesmente inimigos genéricos que poderiam estar em qualquer jogo de aventura de 8 bits.
Os cenários são coloridos e tem certa diversidade, mas embora cumpram a função de deixar claro o que são (uma floresta, um deserto, etc), não se pode dizer muita coisa além disso. O destaque fica para a 5o fase, um templo cuja estética se parece superficialmente com as ruínas de culturas sul ou mesoamericanas reais.

Música e Efeitos Sonoros

Acredito que divertida seja a melhor palavra para definir a trilha sinira de "Aztec Adventure". Nada realmente marcante ou especial, mas divertido. Tanto o tema quanto a curta musiquinha que toca entre um estágio e outro são bem alegres e as músicas das fases não são diferentes, dando um ar lúdico ao jogo.  Gosto em especial das músicas das três primeiras fases (Floresta, Rio Subterrâneo e Deserto).
Os efeitos sonoros são poucos e simples... tem o som do golpe da espada de Nino; um leve som que se parece com algo como "blup" quando um inimigo morre; algumas explosões ao se destruir as árvores vermelhas ou os arbustos espinhosos; um som que lembra uma sineta, quando o saco de dinheiro acerta o personagem correto e pouca coisa além disso. São bem simples mesmo, mesmo para a época.

Controles e Jogabilidade


Aqui a coisa começa a ficar complicada... a jogabilidade não é a ideal... Nino se move devagar, é bem lento, e isso pode ser problemático contra alguns chefes de fase mais ágeis, como o morcego gigante ou as bestas de pedra que parecem leões, ou para passar alguns trechos do jogo, como os corredores com esculturas de cabeças que cospem fogo na fase 5 (o templo).
Outro problema é a forma que Nino ataca... No lugar de golpear com sua espada em um arco de cima para baixo, Nino ataca dando estocadas. Não seria, a priori, nada demais- Link em "The Legend of Zelda" faz o mesmo- se não fosse um pequeno problema... o golpe é dado na altura dos PÉS de Nino e tem que acertar o inimigo em cheio para fazer dano! Basicamente... se for seu rosto ou peito que estiver na altura  do corpo do oponente, o golpe não vai acertar! Fora isso, embora se mova nas oito direções, Nino não ataca na diagonal, o que faz bastante falta em alguns momentos. O jogador terá sempre que ficar atento em encontrar a posição ideal para atacar cada oponente de acordo com seu padrão de movimento e velocidade.
Por último, lembre-se... é um jogo de 30 anos atrás! A detecção de dano/ hit detection não é perfeita!

Dificuldade

A real dificuldade em "Aztec Adventure" não vem do jogo em si, mas das limitações da jogabilidade e de algumas escolhas feitas pela equipe de programação, como você só ter duas vidas. O jogo em si tem dificuldade mediana, onde entra bastante a questão de decorar os padrões dos inimigos e qual arma especial é efetiva contra quem. Em outras palavras... é um jogo onde treino e observação é o que fazem o jogador avançar. Um fator complicador é que não existe save, nem password nem continue nesse jogo! Morreu? Comece do zero! O jogo acaba se tornando difícil por causa desses fatores.
Apesar de parecer um labirinto o jogo é bastante linear, não tendo muito fator exploração envolvido nem áreas secretas a serem encontradas... aliás, o jogo não tem nem power ups, mas existem 5 armas diferentes a disposição do jogador além da espada de Nino. Cada inimigo deixa para trás um tipo de arma ao morrer, e o jogador pode carregar até 8 de cada de cada vez. 
Quatro dessas armas (Saco de dinheiro, bola de ferro, lança, quatro bolas de ferro que atingem quatro direções diferentes) estão presentes em todas as fases do jogo, e a quinta arma é específica de cada fase (na 1o fase, a flores, é uma bola de fogo capaz de destruir plantas nocivas e eficiente contra inimigos vegetais). Atenção! Nem toda arma afeta todo inimigo! Alguns são imunes às lanças, outros às bolas de ferro, e por aí vai.
O saco de dinheiro é uma arma bem específica e só tem duas utilidades:
a) Trazer para seu lago alguns dos inimigos, mas especificamente os três guerreiros que parecem mistura de homem com animal: Papi, o homem pássaro; Pupe, o homem gato e Poh, o homem cão. Quanto mais forte for o mercenário, quanto mais dano fizer e quanto mais resistente ele for, mais sacos de dinheiro devem ser arremessados contra ele para ele passar para o seu lado. Papi precisa de apenas um. Pupe precisa de dois e Poh só se torna seu amigo após ganhar quatro sacos de dinheiro!
b) Viu uma espécie de poça de água azul em algum lugar do cenário? Parece um mini- lago também... é uma fonte dos desejos (desenhada com poucos pixels, mas é). Arremesse um saco de dinheiro ali e uma fada loura (que em nada se parece com algo saído das mitologias astecas, nasca ou de qualquer outra cultura meso ou sul-americana, diga-se de passagem) aparecerá e recuperará completamente sua energia. É a única forma de recuperar energia no jogo. E sim... você só consegue ajuda nesse jogo à base de dinheiro... é um mundo cruel e interesseiro lá fora...

Comentário Final

A capa da versão norte- americana, a que estamos acostumados aqui no Brasil. Para variar a arte japonesa é melhor...

"Aztec Adventure" é um jogo divertido e pouco lembrado, tem seus méritos mas os entraves na jogabilidade o tornam mais recomendado para jogadores veteranos do que para o pessoal mais novo, acostumado com controles mais afinados. É recomendado em especial para quem gosta de jogos de aventura e para fanáticos por jogos com perspectiva top down. Para quem está disposto a tentar e pegar o jeito, o jogo pode render umas boas horas de distração.

NOTA: 7,0

25 de jul. de 2018

Mais 3 Zelda- clones que valem a pena serem jogados

E por que não mais três? Todos amamos Zelda!

#11- Aztec Adventure (Master System)

Clonou quem? "The Legend of Zelda" (NES)


Não existiam muitos protagonistas latino-americanos nos jogos dos anos 80, sendo uma das poucas exceções "Aztec Adventure", um divertido jogo bastante semelhante ao primeiro "Zelda" do NES estrelado por  um menino mexicano chamado Nino (mas que nome criativo! Bom... pelo menos não colocaram Juan...) vestido com roupas um tanto... folclóricas (OK... estereotipadas mesmo) que parte em uma busca pelo paraíso asteca- mesmo que pouca coisa nesse jogo realmente pareça asteca... licença poética de poucos bits...

#12- The Magic of Scheherazade (NES)

Clonou quem? "The Legend of Zelda" (NES)


Um clone das Arábias! OK... não teve graça... mas o jogo é legal. Basicamente é isso: Um jovem espadachim sem memória deve derrotar o feiticeiro maligno Sabaron e salvar uma... adivinha? Uma o quê?
Uma princesa! E não qualquer uma! É a princesa contadora de histórias Scheherazade, figura central do livro "As Mil e Uma Noites"! 
O jogo é cheio de detalhes legais, como várias magias diferentes para dominar e um eclipse que ocorre de tempos em tempos e afeta bastante coisa, não sendo apenas um detalhe estético.

#13- Final Fantasy Adventure (Game Boy) 

Clonou quem? "The Legend of Zelda: Link's Awakening" (Game Boy), "The Legend of Zelda" (NES)



E quem disse que uma franquia famosa não clona? "Final Fantasy Adventure" foi lançado para Game Boy no início dos anos 90, com estilo e jogabilidade bem parecidos com os primeiros "Zelda" disponíveis para NES e Game Boy e uma história que envolve um gladiador, um lorde das trevas, um pingente e uma garota.

Com isso fechamos outras três opções a mais para você saciar sua heróica vontade de sentar a espadada em (quase) tudo que se move enquanto perambula por florestas e ruínas. Até breve!

24 de jul. de 2018

Dicas OSD- A entrada para a primeira fase-bônus de "Disney's TaleSpin"



Com exceção da última, todas as fases de "Disney's TaleSpin" tem duas fases- bônus, um bonus stage onde Quico Chuta-Nuvens voa em seu planador e estoura balões para ganhar pontos ou vidas.
A primeira dica para encontrá-las é atire sem parar. A entrada para o bonus stage só aparece quando atingida por um tiro- do contrário você pode até passar por cima do local onde a entrada se encontra, mas não entrará na fase bônus. Outra dica é sempre investigar "cantos" das fases que parecem vazios, sem itens ou inimigos e, a primeira vista, inúteis.

Nós do OSD vamos dar a dica de como achar o primeiro bonus stage:


Na 1o fase, preste atenção no cenário de fundo. Após aparecer o SEGUNDO moinho de vento branco, fique atento... logo em prente haverá uma plataforma com um saco de dinheiro e dois pacotes de carga. Logo abaixo haverá uma barreira ( que parece um caixote gigante sobre pallets) com quatro pacotes de carga ao lado (dois empilhados sobre mais dois). Primeiro apanhe os quatro pacotes, logo em seguida inverta o avião e atire onde esses quatro pacotes estavam e aí aparecerá a entrada para a fase- bônus ( parece uma porta aberta, ou a entrada de uma casinha de cachorro, com um "IN" piscando dentro).


É aqui, ô!

 Agora é com vocês. Boa busca!

23 de jul. de 2018

Divagações Oldschool: Minhas cinco músicas favoritas de NES



As músicas dos jogos de videogame... O que começou apenas como um elemento meramente decorativo, de ambiente, nos jogos logo se tornou um show a parte, ganhando o coração dos fãs e despertando a atenção das empresas, que logo venderiam com álbuns com trilhas sonoras e versões orquestradas das trilhas sendo lançadas nas lojas (quer dizer... no Japão e, em menor escala, EUA... no Brasil nem pensar).
É... acho que podemos dizer que também se tornou uma indústria a parte, e não duvido que existam aqueles que torçam o nariz para isso, considerando tais ações por parte das empresas como caça- niqueis para faturar ainda mais em cima dos fãs, mas independente de qualquer coisa, todo jogador tem suas listas de preferidas vindas das trilhas sonoras dos games. Para o bom e velho NES, a minha é essa:

#1- The Moon- "Ducktales"



Sem dúvida a minha preferida. Os acordes dessa música tem uma beleza rara e, levando em consideração as limitações do hardware da época, foi uma proeza e tanto! A versão orquestrada dessa música é simplesmente fantástica.

#2- Overworld- "The Legend of Zelda"



Nenhuma música conseguiu captar o espírito e emoção de aventura quanto essa- não é a toa que vai se tornar frequente na franquia, atualizada e modificada, mas em essência a mesma. Muitas vezes quando estou praticando trekking ou hiking essa música soa dentro da minha cabeça involuntariamente.

#3- Oppening Theme- "The Legend of Zelda"



Na minha opinião, a primeira música a mostrar que videogames podiam ter trilhas sonoras tão épicas quanto os filmes de cinema. E como encaixa bem com a aventuresca tela de abertura! Feito uma luva!
 E sim... "The Legend of Zelda" figura duas vezes na lista.

#4- A Father's Letter- "Ninja Gaiden"



Em geral as pessoas lembram de "Ninja Gaiden" por sua dificuldade insana e esquecem outros aspectos em que o jogo se sobressai, como a qualidade (para a época) de suas cutscenes e sua trilha sonora de primeira. Das várias músicas legais do jogo, essa é a que eu gosto mais.
E já ouviu falar da Banda MegaDriver? Eles tem uma versão rock n' roll dessa música que ficou ótima!

#5- "Dr. Willy's Castle"- Mega Man 2



A música de abertura de "Mega Man 2" é bem lírica, com uma beleza suave e as músicas das fases são bem legais, mas de toda a trilha sonora a que melhor capta o espírito do jogo, e da própria franquia, é sem dúvida a primeira música da fase da fortaleza do Dr. Willy. Aliás essa música é perfeita para várias situações, desde correr na esteira na academia a tentar alcançar o ônibus que já está indo embora do ponto.

Tem muitas outras que gosto (alguém lembra como a música da primeira fase de "Bad Dudes vs Dragon Ninja" é legal?) mas para a lista não ficar imensa, vou parando por aqui. Mais para frente coloco minhas favoritas de Master System, Mega Drive e SNES.
E quem quiser colocar a própria lista de músicas de NES favoritas nos comentários, sinta-se a vontade! Será um prazer ler e jogar conversa fora sobre isso. Um abraço e bom jogo a todos!


21 de jul. de 2018

Disney's TaleSpin


Dos seis jogos que vem no pack "The Disney Afternoon Collection" já falei dos meus dois favoritos aqui no blog, "Ducktales" e "Ducktales 2". Hoje vou dar uma girada de 180o e falar daquele que achei o mais fraco dos seis, "Disney's Talespin", um shooter lançado originalmente em 1991 pela Capcom.

História e Roteiro


Assim como "Ducktales", o jogo "TaleSpin" foi inspirado em uma série animada da Disney dos anos 90. A história e o roteiro do jogo segue exatamente a premissa da série de TV: O urso Balu (Baloo, no original) é um piloto de aviões a serviço de uma pequena empresa aérea e junto com seu assistente, Quico Chuta-Nuvens (Kit Cloudkicker, no original), entrega carga e encomendas em todo canto a mando da dona, Rebecca Cunningham (ou Becky, como é comumente chamada). O jogo é basicamente isso... Um turno de trabalho do Baloo, efetuando entregas enquanto os piratas aéreos liderados por Don Carnage tentam se apossar da carga. Cada fase é um serviço que Becky instrui Baloo a fazer, entregando as encomendas em diferentes locais- alguns bem de acordo com o clima da série (como o céu da baía perto da cidadezinha do desenho), outros só fazendo sentido em através da lógica de poucos bits (como um estádio de baseball ou o interior de uma mansão mal- assombrada).
Aliás...  que tamanho esse estádio e essa mansão devem ter para um avião conseguir voar dentro deles...

Gráficos



Os gráficos estão na média para o NES e para a época. Nada excepcionais, mas agradáveis. Os chefes de fase são bem grandes, como era comum em muitos jogos da época, contrastando com as sprites do protagonista e demais vilões, que são pequenas mas bem acabados. As cut-scenes são bem razoáveis, alguns cenários, como o da fase da baía ou do céu tempestuoso são bem bonitos e o jogo ainda tem uns detalhes legais, como Balu descer de para-quedas após seu avião ser destruído e o jogador perder uma vida. Outro ponto favorável é que cada estágio tem sua identidade e aparência própria, sendo bem diferente dos demais, ao contrário de alguns SHMUPs da época onde toda fase era meio parecida, mas, no cômputo geral das coisas, mediano é o termo que melhor se aplica a esse quesito em "Disney's TaleSpin". 

Música e Efeitos Sonoros


Os efeitos sonoros são OK. As músicas idem. Tudo cumpre sua parte e se encaixa bem no clima do jogo mas nada é realmente especial ou marcante. A música da tela de abertura do jogo é uma versão modificada da música de abertura do desenho e é aquela que acaba se destacando mais.

Controles e Jogabilidade

Aqui é um aspecto do jogo que já começa ser mais espinhoso... os controles não são ruins de fato... respondem de forma até bem razoável, mas independente disso precisa-se pegar o jeito com eles. Existe um botão para atirar e um botão que faz o avião voar de cabeça para baixo e simultaneamente inverte o movimento automático da tela (basicamente enquanto você está de cabeça para baixo a tela se movimenta para trás e quanto está de cabeça para cima a tela se movimenta para frente). Dominar esse comando é indispensável, já que só assim se conseguirá apanhar itens em locais apertados e fora isso é a única forma de atirar para trás, o que é útil contra os chefes de fase, mas não é lá muito fácil.
Atirar também requer prática e timing, pois no início do jogo só se pode disparar um tiro de cada vez. Calcular o momento certo é essencial. 
Para dominar os controles não tem outro jeito... treino. "Disney's TaleSpin" é um daqueles jogos em que prática é tudo.

Dificuldade


"Disney's TalesSpin" não é realmente um jogo difícil. Sua dificuldade é mediana, mas com uma curva de aprendizado um tanto íngreme... é mais um caso de pegar o jeito e dominar os controles do que ser realmente difícil. Inicialmente o fato de só poder disparar uma vez e ter que esperar o projétil atingir algo ou sair da tela para poder atirar de novo é um complicador, mas, mais uma vez, com treino dá par levar bem a situação- fora isso, com algumas modificações compradas na loja/ Shop que aparece entre as fases isso pode ser modificado.
Existem alguns power-ups (com o coração que recupera energia) e itens que dão dinheiro (sacos de dinheiro) ou pontos (frutas variadas) espalhados pela fase, muito deles inicialmente ocultos e precisando ser descobertos  atirando-se neles. Atire em quase tudo que puder, inclusive nuvens. Também é possível coletar mais fardos de carga durante a fase, e ganhar bônus. Na loja/ Shop que aparece entre as fases pode-se gastar o dinheiro para melhorias no avião e vidas,  entre outras coisas.
Em termos de dificuldade, o pior momento de "Disney's TaleSpin", para mim, é o chefe da fase do prédio em construção, que é desproporcionalmente mais difícil que o resto do jogo. É o chefe mais difícil do jogo e esse momento fica em desequilíbrio com o resto do jogo como um todo.
Falando nisso... que tipo de edifício estão construindo ali afinal? Que raio de construção bizarra...

Comentário Final


"Disney's TalesSpin" passa longe de ser algo excepcional. É um jogo razoável e serve para distrair por um tempo, em especial se você gosta de shooters, mas o tempo que leva para se dominar os comandos do jogo pode acabar exasperando e afastando alguns jogadores. 

NOTA: 5,5

19 de jul. de 2018

Divagações Oldschool- E tem mais aquela capa...


O post sobre a pior capa dos jogos oldschool acabou tendo consequências amargas... graças a um amigo do nosso blog, que se empolgou com o lance de capas antigas de qualidade estética questionável, algo que minha mente tinha feito o favor de esquecer voltou à tona... a capa norte- americana de "Columns III- The Revenge of Columns".
"Mas por que? Columns é uma série legal"- talvez alguém diga. Sim... é sim... eu gosto da franquia e até por isso acho que "Columns III" merecia uma box art melhor do que isso:


Ah, cara... vamos lá... por que isso? sério... para que isso? O que se passava nos escritórios de propaganda e marketing nos anos 90, afinal? Ao olhar essa capa o que me vem a cabeça é uma situação desse tipo:

CHEFE: "Terminou a capa daquele jogo, o tal Columns sei-lá-qual-número?"
ALGUÉM: "Sim, sim... terminado!"
CHEFE: "Tirou fora aquelas galinhas esquisitas da capa japonesa?"
ALGUÉM: "Sim, como o senhor pediu... olha só!"
CHEFE: "Mas está um espaço em branco enorme acima daquele monte de gemas..."
ALGUÉM: "É... eu tentei dar enfoque nas gemas e nas colunas... sabe como é... o que tem no jogo e..."
CHEFE: "Não... precisamos preencher esse vazio..."
ALGUÉM: "Posso colocar mais algumas gemas caindo... que tal?"
CHEFE: "Não... já tem gemas demais!"
ALGUÉM: "Então... posso colocar uma foto do meu tio Eugene?'
CHEFE: "É aquele seu tio de meia- idade meio careca, que só usa tênis de corrida mesmo não conseguindo caminhar nem 5 minutos até à padaria da esquina e está sempre vestindo aquela camisa amarela que não combina com nada mais que ele tenha no guarda-roupa?"
ALGUÉM:" Ele mesmo."
CHEFE: "Perfeito!"

A capa japonesa. Não, não sei porque colocaram galinhas nela, mas ainda assim prefiro essa versão .

Até que faz sentido mas vamos tentar ser mais racionais, embora essa capa não facilite muito tal coisa... de repente nos EUA pensaram que "Columns" não interessaria ao jogador juvenil médio e tentaram enfocar no pessoal mais velho, calculando que a molecada não deixaria de jogar Sonic para juntar 3 pedras preciosas de cores iguais, mas que talvez o tio solteirão encalhado que foi comprar um jogo para o aniversário do sobrinho poderia acabar decidindo levar "Columns III" para si próprio... e como é de um adulto que estamos falando não poderia ter aquela capa japonesa com galinhas de desenho animado... tinha que ser uma capa com a qual esse público se identificasse... que batesse o olho, se reconhecesse e pensasse "Ei, então não tem só jogo para moleque! Tem jogo para mim também".
E o que é mais adulto que um careca sentado em um monte de gemas, afinal? Ainda mais com aquela cara de quem conseguiu pagar todas as contas esse mês!
Faz sentido também... e como, ao contrário da capa do velho do banjo, não sei de nenhuma explicação oficial para essa capa, fico com as minhas mesmo. Para uma capa tão descabida quanto essa, está de bom tamanho.

18 de jul. de 2018

Serviço de Utilidade Pública OSD: Todas as combinações de anéis e magias de "Jewel Master" do Mega Drive


"Jewel Master" teria sido apenas mais um jogo de aventura em um cenário de fantasia medieval se não fosse por um detalhe muito legal: os feitiços do herói vem de anéis mágicos que ele encontra e pode combinar de diferentes formas.
Não é difícil durante o jogo você descobrir o que cada combinação faz, é apenas um processo de experimentação e teste, mas nós do OSD vamos poupar seu trabalho e fornecer a lista de todas as combinações e as magias que se originam.

Antes de começar... algumas informações básicas:
a) Existem em "Jewel Master" anéis para os quatro elementos (água, fogo, terra e vento), e cada elemento possui três anéis (anel de nível 1, 2 e 3), dando um total de 12 anéis diferentes no jogo.
b) O jogador pode usar até 4 anéis ao mesmo tempo (dois em cada mão). Existem os feitiços básicos, que requerem apenas um anel na mão. A maioria dos feitiços vem de combinações entre 2 anéis na mesma mão, embora a magia mais poderosa do jogo seja uma exceção, precisando combinar 4 anéis diferentes.
c) Os anéis ficam mais rebuscados conforme o nível aumenta... os de nível 1 possuem apenas uma gema pequena e um visual simples, os de nível 3 são bem maiores e bastante incrementados. Conforme o nível do anel for maior, maior será o efeito da magia que ele invoca- Por exemplo, a magia mais simples do elemento fogo é "Flame", invocada quando se usa apenas um anel de fogo na mão, sem combinar com nenhum outro. A "Flame" do anel de nível 3 é muito mais poderosa que a "Flame" do anel de nível 1.
c) Nem todos os elementos combinam! Colocar na mesma mão um anel de fogo e um de água ou um anel de terra e um de vento não faz efeito algum! Um elemento anula o outro e não se produz magia alguma!
d) Colocar 2 anéis do mesmo elemento na mesma mão NÃO tem efeito cumulativo... se colocar na mesma mão o anel de fogo nível 1 e o anel de fogo nível 3, o resultado será lançar o feitiço "Flame" de nível 3. Usar o anel de fogo de nível 1 e o anel de fogo de nível 2 na mesma mão NÃO faz o mesmo efeito de usar o anel de fogo de nível 3- nesse caso o feitiço invocado seria "Flame" de nível 2 mesmo.

Parece um pouco complicado lendo, mas não é... basta jogar um pouco que tudo vai ficar bem claro, acredite. Vamos a lista de combinações e magias agora!

#1- Flame
Magia básica do elemento fogo. Use um anel de fogo sozinho na mão, sem combinar com outro. 

Uma chama é gerada da palma da mão do herói e serve para eliminar inimigos a curta distância. Fica mais poderosa conforme maior for o nível do anel. É um das magias que se começa o jogo, pois o heróis já começa de posse do anel de fogo nível 1.

#2- Barrier
Magia básica do elemento  água. Use um anel de água sozinho na mão, sem combinar com outro. 

A única magia defensiva do jogo, que cria uma barreira ao redor do personagens por uns poucos segundos, e reduz o dano recebido. A barreira dura mais e é mais forte conforme maior for o nível do anel. É um das magias que se começa o jogo, pois o heróis já começa de posse do anel de água nível 1.

#3- Speed Up
Magia básica do elemento vento. Use o anel de vento nível 1 sozinho na mão, sem combinar com outro. 

Aumenta um pouco a velocidade do seu personagem. Essa magia fica mais poderosa conforme maior for o nível do anel e tem o diferencial que NÃO precisa ser ativada. Basta colocar o anel que o efeito é automático e funcionará permanentemente até o anel ser retirado ou combinado com outro.

#4- Earthquake
Magia básica do elemento terra. Use um anel de terra sozinho na mão, sem combinar com outro. 

Causa um tremor de terra que paralisa os inimigos que estão em contato com o solo. Essa magia fica mais poderosa conforme maior for o nível do anel e NÃO afeta inimigos voadores!

#5- High Jump
Use o anel de vento nível 2 sozinho na mão, sem combinar com outro.

Permite saltar o dobro da altura que o normal.

#6- Double Jump
Use o anel de vento nível 3 sozinho na mão, sem combinar com outro.

Permite efetuar um pulo duplo. Salte e ao final do salto, aperte o botão de novo para saltar mais uma vez, em pleno ar. 
*Dica: Se na outra mão estiver apenas o anel de vento nível 2 (feitiço High Jump) você pode efetuar saltos de quase alcançar as estrelas!

#7- Fire Ball
Combine um anel de fogo com um anel de vento em uma das mãos. 

Ataque a longa distância. Lança bola de fogo cem linha reta contra os inimigos. Anéis de nível mais alto modificam as bolas de fogo, tanto força quanto quanto quantidade delas lançada de cada vez.

#8- Fire Viper
Combine o anel de fogo nível 3 com um anel de terra em uma das mãos. 

Lança uma serpente que vai saltando e quicando no solo em direção aos inimigos. Boa contra inimigos terrestres, quase inútil contra inimigos aéreos. Conforme o nível do anel de terra for maior, mais forte será o feitiço.

#9- Fire Wall
Combine o anel de fogo nível 1 ou nível 2 com um anel de terra em uma das mãos. 

Cria uma barreira de fogo em forma de pilar logo a frente do herói, o qual se espalha por uma curta distância. Anéis mais fortes, feitiço mais forte.

#10- Ice Dagger
Combine um anel de água com um anel de terra em uma das mãos. 

Ataque a longa distância. Lança adaga de gelo que pode ricochetear ao bater nas paredes. Anéis de nível mais alto modificam as adagas de gelo, tanto força quanto quanto quantidade delas lançada de cada vez.

#11- Wave
Combine um anel de água com um anel de vento em uma das mãos. 

Ataque a longa distância. Lança onda de energia que pode ultrapassar paredes e teto e matar inimigos do outro lado. Anéis de nível mais alto modificam as ondas de energia, tanto força quanto quanto quantidade delas lançada de cada vez.

#12- Blade
Combine o anel de fogo nível três + o anel de água nível 3+ o anel de vento nível 3 + o anel de terra nível 3. Essa combinação exige as duas mãos.

O feitiço mais poderoso do jogo! Uma magia poderosa que destrói qualquer coisa, exceto chefes de fase, em um único golpe. 

Lista fechada. Total de 12 feitiços diferentes. Quem quiser imprimir a lista para consular conforme joga, fique a vontade. Bom jogo a todos!

16 de jul. de 2018

Novidades sobre "Blazing Chrome" da JoyMasher

Arte conceitual de SozoMaika para "Blazing Chrome"

E a produção do novo jogo da JoyMasher parece que está indo de vento em popa! O pessoal do estúdio até liberou um vídeo novo com mais coisa nova aparecendo no gameplay!
Muita gente está chamando de "o Contra brasileiro" mas nesse vídeo eu acabei achando mais semelhanças com "Battletoads" por causa das motos voadoras (embora não pareça ser tão "coisa do capeta" quanto a do "Battletoads"), mas misturado com os momentos em "Metal Slug" que se joga dentro do tanque em miniatura e pode-se atirar em vários ângulos. Dos jogos da franquia "Contra" o que me vem mais a cabeça é o "Contra Hard Cops" do Mega Drive, mas o personagem robô, Doyle, tem cara de "Probotector" (a versão européia de "Contra").
Já fases correndo em cima do trem são clássicas! Tem em vários estilos plataforma, tem em jogo do   "Ninja Gaiden", tem em jogo do "Megaman" (no 5 eu acho... aliás até um tanto bizarra...), tem em "Gunstar Heroes", tem até em "Runark"!Aliás... será que alguém lembra de "Runark" do Mega Drive? É uma boa pedida para um próximo review...
Enfim... não sou lá muito fã de fases com motonetas (trauma de "Batletoads", provavelmente) mas fases correndo sobre trens eu acho bem legais. Para finalizar minhas impressões... O chefe de fase que aparece no vídeo ficou muito legal! Segue a tradição oldschool de "chefes de fase supercrescidos" de tantos jogos antigos, e com um visual muito legal- aquela mistura de U.S mangá e H.R. Giger que o pessoal da JoyMasher faz tão bem!
 Gostei bastante do que vi no vídeo novo e torço muito que o jogo saia no segundo semestre de 2018. Compra certa para mim!

Ah, sim... o vídeo... já ia me esquecendo...  Aí vai:



15 de jul. de 2018

10 Zelda-clones oldschool que valem a pena ser jogados

"The Legend of Zelda" foi lançado para o NES em 1986 e além de dar origem a uma das franquias de maiores sucessos do mundo dos jogos também gerou uma quantidade considerável de "clones", os quais tentavam pegar carona no sucesso do título.
Sendo bem sincero...  obviamente nem todo "clone" é um bom jogo, mas também acho que um jogo ser um "clone" de outro mais famoso não é, em si, impeditivo algum para ter qualidade e ser divertido. Nós do OSD separamos dez jogos antigos semelhantes demais com a franquia "Zelda" para ser mera coincidência mas que, independente disso, são legais por seus próprios méritos.

#1- Golden Axe Warrior (Master System)

Clonou quem?  "The Legend of Zelda" (NES)




Um spin- off da popular série de beat'em ups mediefantásticos onde a Sega tentou pegar carona no sucesso do jogo da Nintendo mas sem deixar de lado a prata da casa, usando a fama de um sucesso próprio na mistura. O jogo tem uma história bem clássica, de um jovem guerreiro querendo vingança contra um lorde maligno que matou seus pais, mas tem tudo para agradar os fãs do gênero action RPG, além de participações especiais dos personagens originais de "Golden Axe" (e do próprio machado Golden Axe!) como um atrativo a mais.

#2-  Willow (NES)

Clonou quem?  "The Legend of Zelda" (NES)



Lançado em 1989 pela Capcom, "Willow" serviu para mostrar duas coisas: que não eram apenas outras plataformas que tentavam surfar na onda de "The Legend of Zelda" e que grandes estúdios também clonam. Inspirado no filme de mesmo nome, o jogo é um action RPG que segue vagamente o enredo de seu equivalente cinematográfico e trouxe alguns elementos ausentes em "The Legend of Zelda", como subir de nível ao se acumular pontos de experiência.

#3- Golvellius (Master System)

Clonou quem? "The Legend of Zelda" (NES) e "Zelda II: The Adventure of Link"


"Golvellius" é uma verdadeira hidden gem! Um jogaço que nunca recebeu todo o reconhecimento e valor que merecia, "Golvellius" deu aos Master System seu próprio garoto cabeludo empunhando espada e escudo para salvar uma princesa, em fases que alternam a visão de-cima-para-baixo/ top- down de "The Legend of Zelda" com o estilo plataforma de "Zelda II: The Adventure of Link". Assim como nos jogos de "Zelda", os cenários podem ser revisitados, conforme novos itens são conseguidos pelo jogador, possibilitando novas áreas serem alcançadas. 

#4- Crusader of Centy (Mega Drive)

Clonou quem: "The Legend of Zelda: A Link to the Past" (SNES)



Também conhecido como "Ragnacenty" ou "Soleil", "Crusader of Centy" foi feito para ocupar a lacuna de um  "The Legend of Zelda: A Link to the Past" no Mega Drive, com direito até a golpe de espada rodopiante 360o! Está com saudades de cortar mato? Não se preocupe mais com isso! E como é perigoso ir sozinho, alguns mascotes vão ajudá-lo durante a aventura, cada um com uma habilidade ou poder diferente. Não deixe de admirar a sombra das nuvens passando enquanto você passeia por aí- um detalhe muito legal no jogo!

#5- Brave Fencer Musashi (Playstation)

Clonou quem? "The Legend of Zelda: Ocarina of Time"


Lançado pela SquareSoft em 1998, "Breve Fencer Musashi" foi a tentativa da Sony de fazer frente ao sucesso de "The Legend of Zelda: Ocarina of Time". O jogo foi um action rpg em 3D e arte estilo chibisuperdeformed com muita coisa em comum com o jogo da Nintendo, mas acrescentando uma alta dose de humor- algumas das tiradas são simplesmente ótimas! 

#6- Alundra (Playstation)

Clonou quem? "The Legend of Zelda: A Link to the Past"


Os jogos da franquia "Zelda" lançados para o Nintendo 64 trouxeram uma grande mudança tanto  na estética quanto na jogabilidade com a mudança para gráficos 3D. "Alundra" dá uma ideia do que teria sido um "Zelda" lançado em 2D naquela época, além de sua história ter um teor mais maduro que o usual para os jogos do Link e muitos puzzles a serem solucionados.

#7- God of Thunder (PC)

Clonou quem? "The Legend of Zelda" (NES)


Um jogo freeware do início dos anos 90 que misturou o estilo de jogo do primeiro "Zelda" do NES com mitologia nórdica e piadas cheias de referência a cultura nerd-pop. Explore dungeons, resolva puzzles, coma maçãs e derrote Loki. Apenas lembre-se! O martelo encantado Mjolnir deve ser bem utilizado. Cuidado em quem você o arremessa.

#8- Crystalis (NES)

Clonou quem? "The Legend of Zelda" (NES)




Um action RPG que une (e muito bem) fantasia medieval com ficção científica pós- apocalíptica, onde um herói de tempos passados deve derrotar um cruel império em um mundo que surgiu das cinzas do seu, contando com a ajuda de um punhado de velhos sábios e de uma mulher misteriosa. No geral me pareceu algo como uma mistura de jogo de Zelda com anime de Hayao Miyazaki, o que é bastante positivo!

#9- Neutopia (TurboGrafx-16)

Clonou quem? "The Legend of Zelda" (NES)




Para o retrogamer brasileiro, o TurboGrafx-16 é uma mina de ouro quase inexplorada- vide "Neutopia", um action RPG com vista top-down, muita exploração em masmorras e prosseguimento não-linear. E bombas abrem buracos nas rachaduras das paredes também!

O jogo tem uma continuação, "Neutopia II", também para o TurboGrafx-16, que se assemelha bastante tanto ao "The Legend of Zelda" do NES quanto ao "The Legend of Zelda: A Link to the Past" do SNES, mas foi lançado um pouco antes do jogo do SNES no mesmo ano de 1991.

#10- Faxanadu (NES)

Clonou quem?  "Zelda II: The Adventure of Link" (NES)



"Zelda II: The Adventure of Link" sempre dividiu opiniões entre os fãs da franquia. Se você está do lado dos que gostam do jogo, experimente jogar "Faxanadu" do NES, lançado no mesmo ano de 1987. O jogo, assim como o segundo "Zelda", mistura elementos de RPG e plataforma em um cenário de fantasia, mas dessa vez a história se centra na jornada de um aventureiro andarilho para salvar seu lar e não uma princesa.

* Menção Honrosa: The Legend of Owlia (PC)

Clonou quem? "The Legend of Zelda" (NES)




Mesmo mais de 30 anos depois de seu lançamento, o primeiro "Zelda" continua inspirando desenvolvedores  e criadores de jogos, sendo um exemplo recente disso o indie "The Legend of Owlia", um action RPG estilo 8 bits com fantasia, puzzles e... corujas.

E ficamos por aqui com a lista de hoje. Para quem gosta de explodir coisas com bombas, perambular por labirintos e procurar por cristais e tranqueiras diversas, tem aventura suficiente por um bom tempo.

12 de jul. de 2018

Divagações Oldschool - A pior capa de jogo oldschool que me vem a cabeça



Nesses anos todos jogando já vi algumas capas de jogos que pareciam verdadeiras obras de arte, como a capa de "Gauntlet" feita pela Tengen  para o lançamento no NES ou a original japonesa de "Phantasy Star IV: The End of the Millennium"; já vi muitas outras bastante genéricas e esquecíveis, em especial aquelas lançadas para jogos do NES nos EUA lá pelo final dos anos 80 e que usavam fragmentos dos  próprios jogos nas ilustrações, como em "Super Mario Bros" ou "Kid Icarus"; e também vi algumas que francamente eram de doer os olhos... a capa norte- americana do primeiro "Mega Man" é de queimar a retina de tão atroz, mas se eu tiver que escolher alguma como a pior de todas seria... "Phalanx" do SNES.
"Phalanx" foi apenas mais um SHMUP entre as toneladas lançadas na época, e sendo um jogo bem "mais-ou-menos", seu destino provável teria sido o semi-esquecimento, ocasionalmente quebrado por um ou outro jogador nostálgico ou fanático pelo gênero. TERIA sido... não foi... e por razões nada louváveis... a box art do lançamento norte- americano de "Phalanx" é uma das mais toscas, das mais non sense, das mais ridículas já feitas... uma das mais... bom... das mais ISSO:



Falando sério... o que é ISSO? "Phalanx" era um SHMUP de ficção científica cujo enredo parecia saído um OVA japonês distribuído pela U.S Mangá... e a capa do jogo tem um velho caipira tocador de banjo com cara de que bebe whisky caseiro, com uma navezinha mal feita voando ao fundo? Qual o sentido disso? Aliás... tem algum? Ao ver aquilo minha reação foi estilo "Mas que p*rr* é essa?" e a impressão que tive foi que basicamente a equipe de design estava sem inspiração e rolou algo assim naquele dia:

- CHEFE: "O prazo era até hoje... Ah... bota qualquer coisa aí...dane-se..."
- ALGUÉM:"Que tal uma foto do meu tio Cletus tocando banjo na festa do primo Otis?"
- CHEFE: "Perfeito!"
- OUTRO ALGUÉM: "Mas é um jogo de nave espacial... posso colocar uma nave no fundo?"
-CHEFE: "Você sabe desenhar uma nave?"
-OUTRO ALGUÉM: "não..."
- CHEFE: "Perfeito!"

Teria sido isso? Não... não pode ser... Tentando encontrar uma explicação minimamente coerente cheguei a cogitar que "Phalanx" era um daqueles jogos que a história era contada por alguém depois dela ter acontecido... de repente o coroa do banjo era um colono de algum planeta que foi salvo pelo piloto da nave quando jovem e agora, décadas depois, cantava a heroica epopeia espacial para um monte de pirralhos aglomerados ao seu redor. Porque um colono de um planeta longínquo em futuro distante estaria vestido como um caipira pé-de-serra estadunidense do século XX eu não consegui imaginar uma explicação cabível, entretanto. Não... o jogo não tinha nada desse tipo... não é uma "aventura narrada" nem nada parecido. Só sobrou  a hipótese da foto do tio Cletus mesmo...
Sim, sim... é claro que não foi bem assim... eu sei que não foi, mas foi quase. Sim... quase.
Anos depois, provavelmente cansados de tanto ouvir chacotas e de ver seu trabalho em todas as listas de "Piores Capas de Jogos de Videogame de todos os Tempos", os responsáveis pelo box art norte- americano de "Phalanx" explicaram publicamente as razões que motivaram tal escolha bizarra: o jogo era apenas mais um jogo de nave que chegava aos EUA e em si não possuía nenhum diferencial... uma capa com uma nave em alta velocidade atirando nos oponentes seria a escolha mais óbvia, mas aí, pensou a equipe da agência, "Phalanx" cairia no mesmo bolo de dezenas de SHMUPs derramados aos quilos nas lojas e locadoras e passaria despercebido. Resolveram inovar, com uma arte propositalmente disparatada para chamar a atenção dos jogadores, fazendo que eles adquirissem ou alugassem o jogo para tentar entender qual a relação daquilo tudo... 
Ideia original, de fato... arriscada... e com um resultado sofrível... "Phalanx" acabou como um daqueles jogos que ficavam na última prateleira na locadora e que você só alugava naqueles sábados em que chegava na loja 5 minutos antes dela fechar porque teus pais haviam te levado para passar o dia na casa da tia Gerusa do outro lado da cidade e tudo de legal já tinha sido alugado.
"Era melhor terem lançado com a capa original" provavelmente muita gente pensou. Faz todo o sentido. Em geral as capas japonesas são bem bonitas, mas aí entra o pior da história (se for possível ter um pior em uma história como essa)... "Phalanx" é um jogo tão azarado que a capa original também consegue ser bizarra... em uma olhada rápida, nada demais... é só uma nave... mas aí se olha com mais atenção e... a nave tem um formato um tanto... peculiar...



OK... vamos falar claramente... a nave parece um pênis. E quando você olha o corpo da nave e vê que tem duas protuberâncias arredondadas em cada lado daquela arma tão... fálica... é inevitável... parece um par de testículos... a maldita nave parece um pênis metálico solto no espaço. 
No lançamento de "Phalanx" na Europa optou-se por usar a capa original como base, só alterando uns detalhes no formato, e não a do senhor barbudo do banjo e...francamente? Não sei se foi uma boa escolha... de verdade... não sei dizer o que é pior... os lançamentos europeus tiveram tantas capas próprias... por que não dessa vez? Custava ter feito uma capa própria, caramba? Justo nesse jogo nascido sob uma estrela tão zoada resolvem usar a original? Deve ter sido de sacanagem... só pode!
Bem ou mal... o jogo é lembrado até hoje, ao contrário de outros SHMUPs de SNES bem razoáveis da época, como "Cybernator" ... o problema é encontrar alguém que o tenha jogado e não apenas dado risada da capa... O jogo nem é ruim... dá para jogar, mas aquelas capas desanimam... eu sei... não se deve julgar um livro pela capa mas... olhe a box art de "Phalanx" e diga isso em voz alta. Te desafio.

P.S: E afinal quem é o velhote do banjo? Era mesmo o tio Cletus lá do interior do Nebraska? Não... era Bertil Valley, dono de uma empresa de construção e Papai Noel voluntário nas horas vagas. Bertil faleceu em 2004, 13 anos após "Phalanx" ser lançado para o SNES e (de certa forma...) imortalizá-lo. Descanse em paz, tocador de banjo das estrelas.