Desde plataformas das antigas até lançamentos recentes, seja de desenvolvedores indies-quase-desconhecidos ou dos grandes estúdios, os vikings estão sempre em voga, em aventuras que variam de cartunescas e engraçadas até bem sombrias e sangrentas, mas sempre épicas e com muita ação. Nós do OSD separamos 10 jogos, tanto antigos quanto retrô, que buscaram inspiração na velha Escandinávia e ajudar você a realizar seu sonho secreto de ser um rufião barbudo bebedor de hidromel que navega em um barco de madeira com uma cabeça de dragão esculpido na proa.
1- The Lost Vikings (SNES, Mega Drive, PC, Game Boy Advance)
Um dos jogos plataforma mais criativos dos anos 90, misturando ação com puzzles em um enredo muito doido: Três vikings são sequestrados por um disco voador para serem exibidos como atrações em um zoológico espacial. Para tentar levar o trio de volta para seu acolhedor lar gelado, o jogador deve revezar entre os três personagens e usar as habilidades especiais de cada um dos três vikings , Olaf, Erik e Baleog, para superar os diferentes desafios ou inimigos de cada fase.
O jogo rendeu uma continuação, "The Lost Vikings 2" (também chamado "Lost Vikings 2: Norse by Norsewest", ou ainda "Norse by Norsewest: The Return of the Lost Vikings"), lançado para SNES, PC, Playstation e Sega Saturn, e ainda por cima um dos vikings, Olaf the Stout, aparece como personagem secreto no jogo de corrida "Rock N' Roll Racing".
2- Seven Kingdoms- Ancient Adversaries (PC)
Um jogo de estratégia que pega sete culturas de diferentes épocas e regiões, entre elas os vikings, e os joga em um tempo perdido de deuses e monstros para que se matem mutuamente em busca do domínio do mundo- talvez com um pouco de comércio e diplomacia aqui e ali para variar um pouco. Cada um dos sete povos tem suas próprias especificidades, unidades específicas e seu deus padroeiro particular, tendo portanto pontos fortes e fracos. Se você sempre quis ver uma briga entre um viking e um guerreiro zulu ou samurai japonês, essa é a sua chance.
3- Age of Mythology (PC)
Eu sei que já citei "Age of Mythology" no post sobre jogos inspirados na mitologia grega e que a proeminência do jogo é dos gregos, mas a terceira parte do jogo se passa na terra dos vikings, os nórdicos tomam parte integral na luta e Loki, como sempre, tem um par de dedos na trama toda. E tem krakens e gigantes do gelo também. E o Mjölnir!
4-Rune (PC)
Um jogo de ação em terceira pessoa com um clima sombrio e pesado, onde o jovem guerreiro Ragnar tenta frustrar os planos do deus Loki de destruir as sagradas runestones e assim iniciar o ragnarok (o crepúsculo dos deuses e fim do mundo para os vikings, não necessariamente nessa ordem). O jogo tem boa variedade de armas, divididas em machados, espadas e martelos/ maças, poderes concedidos pelos deuses e lutas encarniçadas contra inimigos que vão desde peixes devoradores de homens até anões ou outros vikings, tudo em cenários escuros e lúgubres, incluindo um não muito agradável passeio por Helheim, o reino dos mortos viking, governado por Hel (ou Hela), filha de Loki com uma gigante, Angurboda. Você não coloca seu nome nas sagas passeando no parque, ora...
5- Volgarr the Viking (PC)
Odin traz de volta o guerreiro Volgarr porque, aparentemente, ninguém mais tem capacidade para derrotar Fafnir, o anão malévolo. Divirta-se trucidando homens- lagarto, zumbis, esqueletos & cia e prepare seu estoque de palavrões para as dezenas de mortes que te aguardam em um jogo bastante difícil que parece ter sido programado por Loki em pessoa.
6- Cultures: Northland (PC)
Loki (sempre ele...) tanto aprontou que os outros deuses o puseram para fora de Asgard. Incorfomado por ter sido chutado porta afora, Loki agora planeja entrar sorrateiramente em Asgard e vingar-se de Odin. Quatro heróis, Bjarni, Cyra, o sarraceno Hatschi e Sigurd, o Franco, cada um com suas próprias contas a acertar com Loki tentam frustrar os planos do trapaceiro enquanto dão uma forcinha para que povoados cresçam até virarem uma cidade grande digna de aparecer nos mapas nesse jogo de estratégia + construção e gerenciamento de cidades com simpáticos gráficos cartunescos.
7- God of Thunder (PC)
Misture o Edda com "The Legend of Zelda" e o que você tem? "God of Thunder", um jogo originalmente shareware onde você guia Thor, o deus do trovão, em sua jornada para recuperar Midgard para Odin, seu pai, que, enquanto dormia, teve o território roubado por Loki (isso já está ficando chato). O jogo mistura solução de puzzles, arremessos de martelo, humor pastelão, referências a cultura pop- nerd e pitadas de RPG em um joguinho simpático e despretensioso.
8- King's Bounty: Warriors of the North (PC)
Um jogo da franquia cult "King's Bouty" (que mistura RPG com adventure, combates estilo tactics e humor infame) passado nas Terras Vikings do continente de Endoria, onde Olaf, filho do "konung of the northlings" (seja lá o que isso for), dedica sua vida a combater a infestação de mortos- vivos que se alastrou pelas terras do norte. Sua luta contra a necromancia acabá por levar Olaf até o próprio reino de Darion, o coração de Endoria. Vikings realmente gostam de viajar, pelo jeito...
9- Prophecy I: The Viking Child (PC, Game Boy)
Um jogo plataforma onde Brian, um menino viking, foi enviado por seu mestre para coletar ervas (demostrando que para os vikings enviar um moleque sozinho no meio de uma floresta infestado de lobos e ursos para catar um punhado de mato não tem nada demais) e, ao voltar, encontra sua vila destruída. Seus pais e todos os demais habitantes estão desaparecidos e apenas após Odin aparecer é que Brian entende o que aconteceu: Loki (cara... sério... você não tem mais o que fazer?) arruinou a vila com um vento infernal e aprisionou todos os moradores dentro das muralhas do Valhala. Agora Brian deve derrotar Loki para resgatar seus amigos, mas não sem antes derrotar oito aprendizes do trapaceiro (e agora ainda vem em bando... desgraça nunca vem sozinha mesmo).
Também conhecido como "Thorgal: The Curse of Odin", o jogo é um adventure baseado nos quadrinhos belgas "Thorgal", os quais misturam mitologia nórdica e ficção científica: Thorgal é um guerreiro criado pelos vikings, mas originalmente o filho de um capitão de uma nave espacial a qual viajava até à Terra em busca de fontes de energia e único sobrevivente do acidente que a destruiu, sendo que tais viajantes do espaço possuem ligação com a Atlântida. Um pouco confuso, eu sei, mas a série de HQ é boa.
No jogo de computador, que tem muito elementos tirados dos quadrinhos, Thorgal descobre um artefato mágico que o permite ver o futuro, e acaba vislumbrando um onde seu filho morre. Thorgal agora tenta a todo custo alterar o próprio futuro e salvar seu filho.
Se toda saga tem um fim, com essa lista não poderia ser diferente. Até a próxima, bom jogo e não esqueça de sempre perder suas vidas lutando para poder ir para o Valhala.
Menção honrosa: StormLord (Mega Drive)
Um jogo de plataforma pouco lembrado, onde o Stormlord deve salvar um punhado de fadas semi-nuas aprisionadas por uma maligna rainha das sombras e evitar que sua terra mágica seja conquistada pela sombria soberana. Embora não seja dito com todas as letras que o Stormord do título seja o deus do trovão viking, o jogo visualmente tem muitos elementos que lembram a cultura nórdica, com caldeirões espalhados pelo cenário e um herói que parece a mistura de Odin com Thor.
Se toda saga tem um fim, com essa lista não poderia ser diferente. Até a próxima, bom jogo e não esqueça de sempre perder suas vidas lutando para poder ir para o Valhala.
Menção honrosa: StormLord (Mega Drive)
Meu favorito da lista: Rune. O multiplayer tinha até um modo muito doido, no qual você tinha de decapitar o oponente, pra pegar a cabeça dele e jogar em um aro pra fazer ponto.
ResponderExcluirPor falar em decapitação, você esqueceu de mencionar a sanguinolencia de Rune, pois é possível desmembrar, degolar, incinerar e até explodir seus inimigos, tanto com suas armas e magias quanto com armadilhas dos cenários. Dá até pra usar partes decepadas dos inimigos como armas.